No lugar errado, na hora errada

Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra, enviou Davi a Joabe, e seus servos, com ele, e a todo o Israel, que destruíram os filhos de Amom, e sitiaram Rabá; porém, Davi ficou em Jerusalém. Uma tarde, levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa real; daí... (2 Samuel 11.1,2)

FÉRIAS! Ah! Como sonhamos com elas! Mal acabamos de sair de uma e já estamos pensando quando será a próxima. O tão merecido descanso, quer por 30 ou 15 dias, é comemorado em família ou sozinho. Mas o mais importante é a mudança radical da rotina, que é tão desgastante. Àqueles que podem fazer uma viagem de férias, realizam um planejamento minucioso, para que nada dê errado: revisão do carro; rotas e mapas até o local da viagem (se o passeio for de carro); informações turísticas e culturais do local a ser visitado (quesitos fundamentais para uma viagem a Ouro Preto/MG, Pelourinho/BA, Olinda/PE, Madri/ESP, Nova Iorque/EUA, etc...); contas que vencerão no débito automático ou com algum parente próximo ou amigos para o pagamento (ou você mesmo pela própria internet); Alguém que colocará comida para os seus cachorros, ou dormirá em sua casa em sua ausência.
Tudo isso e mais um pouco para que você possa se desligar completamente, sem se preocupar com o que ficou para trás e conseguir o verdadeiro descanso, para, em fim, poder passear relaxado e despreocupado.
Contudo, em nossa vida espiritual, isso não deve ser assim!
O descanso espiritual acontecerá apenas em duas situações: a morte ou o arrebatamento.
Pensamos, em algum momento de nossa vida, principalmente quando as coisas vão bem, que temos um leve momento de descanso das nossas lutas diárias e podemos dar uma relaxada, aliviar um pouco o stress causado contra o inimigo das nossas almas.
Grande engano.
Jesus nos diz que devemos ser simples como as pombas, porém, prudente como a serpente (Mt. 10.16).
Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar (1Pe.5.8)
O diabo não descansa momento algum, tentando nos destruir. Por isso, a todo momento, em momentos de vitórias, descanso nas férias, aparente bonança, precisamos vigiar e manter nossas armas em riste.
Porém, nosso tão amado Rei Davi não teve esse discernimento. Nesse momento da história, ele já dispunha de glórias e respeito pela sua nação e pelos demais reinos (amigos ou adversários). Já havia conquistado tudo e mais um pouco, transformando Israel numa temida potência mundial.
Davi, um homem de guerras e para as guerras, estava no lugar errado, na hora errada.
O texto é claro em dizer que a história acontece no tempo em que os reis acompanhavam seu povo nas batalhas. E como era importante a presença do rei. Era um incentivo aos soldados, que eram motivados, diante do seu rei, a mostrar valentia e coragem. E eram recompensados por isso. O rei dava os comandos e fazia os acordos. Ordenava os ataques e as retiradas. Lembro da presença do rei no filme Coração Valente, onde William Wallace (Mel Gibson) levava o povo escocês à liberdade diante da tirania Inglesa.
Lendo o texto bíblico acima, penso que era assim que Davi deveria estar, mas não estava. Talvez sua prepotência tenha chegado a tal ponto de achar que o exército poderia vencer sem ele. Ou, “essa tá no papo”
A maior batalha que Davi perdeu não foi no campo, em uma guerra física, mas foi em sua casa, mais precisamente no terraço, em uma guerra espiritual. E aí vem a expressão daí...
Daí a derrota, a vergonha de não ter vigiado, de ter achado que estava tudo ganho, que não teria mais problemas, que era invencível. Davi relaxou e apanhou! E foi uma queda livre violenta, um abismo chamando outro abismo.
Mas isso não tira o brilho do grande homem de Deus que Davi foi. Seu quebrantamento, humildade e arrependimento, sua condição de adorador continuam a nos inspirar e buscar nele exemplos a serem seguidos. Mas, fica uma lição a todos nós: Se relaxarmos em nossa batalha espiritual, corremos o risco de estar no lugar errado na hora errada e sofrer as conseqüências disso. Nosso adversário não descansa. Nós também não podemos descansar.
Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem. Lc.21:36
com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos Ef.6:18

A orientação é orar e vigiar em todo tempo, a qualquer momento.

Adotemos em nossa vida espiritual o lema dos escoteiros: “Sempre Alerta”!

Pr. Lucas Ferreira

Muçulmanos? Outra vez não!

Pr. Eli Fernandes de Oliveira
IB da Liberdade – São Paulo
Presidente da CBESP


Estive, dias atrás, na Turquia, acompanhado do Pr Walmir Vargas, Ministro de Educação Cristã da LIBER. Em Istambul, unimo-nos a uma caravana de 45 membros da Igreja Palavra Viva, liderada por seu pastor e meu querido amigo, Lamartine Posella, conhecido líder evangélico no Brasil. Visitamos as cidades das sete igrejas do Apocalipse, depois do que voltamos para o Brasil em vôo da Turkiesh Airlines, Istambul/São Paulo, com escala em Dakar, capital do Senegal. Assentou-se ao meu lado um jovem universitário senegalês, muçulmano, El Hadí, com 26 anos, muito educado. Orei ao Senhor e, percebendo que ele falava também inglês, abordei-o acerca de Jesus. El Hadí ouviu-me atentamente, também formulou algumas perguntas interessantes, e até aceitou orar comigo, erguendo suas mãos como eu, repetindo as palavras à medida em que eu orava. Pedi que Jesus Cristo entrasse no seu coração e o ajudasse em sua compreensão espiritual.

Qual não foi minha surpresa quando um homem barbudo, de sorriso estranho, maldoso, com veste e turbante brancos, veio à nossa poltrona, dizendo que ouvira nossa conversa. Dirigindo-se ao jovem senegalês, perguntou-lhe: “Por que você, muçulmano, está ouvindo as palavras desse cristão que o quer converter? Você é quem deveria lhe falar de Maomé”. Aquele lugar foi tomado de uma forte opressão. A cada palavra que eu ministrava sobre Jesus, o único Senhor e Salvador, aquele homem desprezava-O, ressaltando o nome de Maomé, sempre em tom arrogante e agressivo. Quando lhe perguntei se desceria no Senegal, disse-me que estava indo para São Paulo. Mostrou-me umas anotações, nas quais estava escrito: Santo Amaro, de 9 a 11. Ainda falou-me o que aconteceria no bairro de Santo Amaro: um encontro de líderes muçulmanos, para planejar a conversão da América do Sul para o islamismo. “O Brasil será de Maomé em breve, a Europa também logo será muçulmana”. “O cristianismo está para se acabar e o mundo será islâmico”. E repetiu: “Maomé é o Profeta de Deus! Noé, Abraão, Moisés e Jesus foram profetas, mas Maomé é o maior, o último e o mais importante”.

Enquanto o enfrentava, os evangélicos no avião davam-me cobertura espirirtual, percebendo a luta e orando com fervor. Deus concedeu-me, por seu poder, a firmeza e a autoridade espiritual para encarar aquele homem desdenhador de Jesus Cristo. Após reafirmar-lhe que, um dia, diante de Jesus. “ todo joelho se dobrará e toda lingua confessará que Jesus é o Senhor, para a Glória de Deus Pai” e de assegurar que Jesus “é o único caminho, verdade e vida, e que ninguém vai ao Pai, senão por Ele”, encerrei aquela tensa conversa, ordenando-lhe que se afastasse. Aquele homem retirou-se, diante da autoridade com que Deus me investira para o enfrentamento firme, e por minha inabalável convicção acerca de Jesus.

Em conversa com meu amigo e colega Lamartine, e em espírito de oração, resolvemos que, ao chegar a São Paulo, quando fôssemos retirar nossas bagagens, abordaríamos aquele líder muçulmano, declarando-lhe que o Brasil é de Jesus Cristo! E que Deus fecharia as portas para a ação evangelizadora muçulmana em nosso país.

Ontem, dia 06, tive a oportunidade de pregar na PIB de São Paulo, pela manhã, na reunião dos pastores das igrejas batistas do centro, na qual também estavam presentes 4 obreiros da Missão junto aos árabes. Ali tomei conhecimento da magnitude desse encontro Islâmico com a presença significativa de líderes de diversos países. O quadro ficou completo: Entendi que Deus nos permitiu o enfrentamento do lider muçulmano, fanático, naquele vôo, a fim de que nós cristãos obtivéssemos, dele mesmo, as informações do que planejam: discutir estratégias de forma a, segundo ele, converter o Brasil e o mundo à fé islâmica. Não fosse assim, dificilmente saberíamos tanto, com tanta antecipação.

Mas, agora, o que fazer? O que Deus quer de nós? Sei que não é oportuno o simples uso de chavões inconsequentes, corriqueiros. Volto às circunstâncias em que se deu aquele episódio: A ira do kwaitiano ao me ouvir evangelizando um muçulmano senegalês durante o vôo de regresso ao Brasil. A Bíblia dá-nos conta de que os crentes daquelas sete igrejas da Ásia Menor, de onde estavamos vindo, se descuidaram, um dia, do padrão do Senhor, não deram ouvido às advertências a elas dirigidas pelo Cristo ressurreto, e foram derrotados, banidas totalmente! E hoje, 99% dos moradores daquele país, a Turquia, são muçulmanos! Deu para entender? Lá fomos derrotados mesmo!

À vista destes acontecimentos, quero conclamá-los a que nos unamos, neste momento, em fervorosas orações. Apelo-lhes a que reconheçam as razões pelas quais o cristianismo foi derrotado nas 7 igrejas. Arrependamo-nos e voltemos a uma vida de santidade e de compromisso única e absolutamente com Jesus, com as Escrituras e com Sua Igreja, para que a derrota não se repita mais! O recado do Apocalipse continua sendo o mesmo para nós, hoje: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”!

Ora, fomos derrotados quando perdemos o primeiro amor (Ap 2.4); quando não fomos fieis até a morte (Ap 2.10); quando permitimos heresias em nosso meio (Ap 2.14,15); quando deixamos de ser como Jesus (Ap.2.20); quando matamos nossa vida espiritual (Ap. 3.1); quando não retivemos as bênçãos recebidas (Ap. 3.11); quando nos permitimos permanecer sob o jugo de dois senhores (Ap.3.15,16).

O jovem senegalês desceu em Dakar, deixando-me seus contatos e pedindo que eu não me esquecesse dele, inclusive convidando-me a visitar o Senegal, hospedando-me em sua casa.

O fanático e agressivo Kuaitiano está agora aqui em São Paulo, ultimando os preparativos para a sua ofensiva religiosa, juntamente com outros líderes, para converter o Brasil e a América do Sul a Maomé.

Lá, na Turquia, terra do apóstolo Paulo e onde ele foi pastor em Éfeso por cerca de dois anos e meio, onde João também exerceu profícuo pastorado – é repetido constantemente pelos guias turísticos que quando João chegou em Filadélfia a cidade inteira se converteu – , onde também Policarpo foi pastor na Igreja de Esmirna, no segundo século. Sim, lá na Turquia mataram nossos profetas, homens de Deus, e nos expulsaram violentamente daquele País. Após a "tomada" de Constantinopla pelos turcos, o País inteiro se “converteu” sob imposição ao Islamismo, e os cristãos se retiraram cabisbaixos, derrotados. Será que vamos permitir que quadros semelhantes venham se repetir, e agora em nossa amada terra e Continente? Em nome de Jesus, outra vez NÃO! Para que sejamos vitoriosos contra estas investidas devemos pagar o preço, conforme está dito em II Crônicas 7.14:

“SE MEU POVO QUE SE CHAMA PELO MEU NOME ORAR, BUSCAR A MINHA FACE E SE CONVERTER DE SEUS MAUS CAMINHOS, ENTÃO EU OUVIREI DOS CÉUS, PERDOAREI OS SEUS PECADOS E SARAREI A SUA TERRA!”

Coloquemo-nos, pois, de joelhos, jejuemos, oremos a nosso Deus e Ele nos ouvirá, certamente. E o Brasil será de Jesus, até Sua volta! Esse é tempo de oração, de luta espiritual! Estejamos em oração nestes dias!

Ore e divulgue essa matéria àqueles que fazem parte de seus grupos de e-mails de intercessão. Vençamos através da, para a glória de Deus e para o feliz estabelecimento do Seu Reino que é de paz, perdão e vida eterna, na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo, único e suficiente Salvador! Amem!

Não precisamos da presença de Deus

“Saul ordenou a Aías: Traga a arca de Deus. Naquele tempo ela estava com os Israelitas. Enquanto Saul falava com o sacerdote, o tumulto no acampamento filisteu ia crescendo cada vez mais. Então Saul disse ao sacerdote: Não precisa trazer a arca. Na mesma hora Saul e todos os soldados se reuniram e foram para a batalha.” 1 Samuel 14.18-20a.

Prioridade. Que palavrinha aparentemente insignificante, mas que com o passar do tempo, nos faz perceber como ela é importante. Prioridade está diretamente relacionada com escolhas. Nossas escolhas mostram onde estão nossas prioridades. O que é realmente importante para nós. Escolho um dia de diversão em detrimento a uma assistência a um hospital, por exemplo. Escolho ficar com a família a ganhar dinheiro fazendo horas extras. Escolho o futebol do que a Escola Bíblica Dominical.

Alguns preferem terminar os estudos a iniciar um relacionamento. Outros não. Cada um vai movendo sua vida de acordo com as suas prioridades, que são medidas pelos seus valores.
No episódio acima, o exército de Israel estava acuado e com medo e Jônatas, filho de Saul, toma uma atitude humanamente insana, mas divinamente aprovada, de ir para a batalha com seu escudeiro, confiando na mão do Eterno e Poderoso Deus. O Senhor dos Exércitos, através de Jônatas e seu escudeiro, consegue arrasar o exército filisteu.

Saul sem entender nada do que estava acontecendo, manda trazer a arca. Todos sabem que a arca representava a presença do próprio Deus. Parece que Saul quer prestar culto, ou consultar a Deus, ou adorá-lo. Porém, a atitude dela chama a atenção para a prioridade do seu coração: Tudo, menos o Senhor.

Interessante lembrar que esse acontecimento está exatamente no meio de outros dois muito mais conhecidos: Antes, Saul havia oferecido holocaustos, por que Samuel estava demorando em vir e os soldados estavam se dispersando (1 Samuel 13). Depois, ele será repreendido porque não exterminou completamente o povo amalequita, poupando o rei Agague e deixando o melhor dos animais, com o intuito de sacrificar (1 Samuel 15). Lendo os três textos, a impressão que tenho é que a prioridade de Saul era ser visto por seu povo, eram seus soldados, era fazer o que aparentemente ele pensava ser certo, quando não o era.

No texto acima, Saul vendo que “o bicho tava pegando”, ignora a presença de Deus e vai para a batalha. Não é a toa que perdeu seu reino. Que foi rejeitado por Deus. Que Davi foi o homem segundo o coração de Deus. Para Davi, o Senhor era sua prioridade máxima. Estar na presença do Senhor era a única coisa que importava para ele. Prova disso é o lindo salmo 42 (entre muitos outros).

Infelizmente, queridos irmãos, muitos em nossos dias agem como Saul, desprezando a presença de Deus em suas vidas. Como faço isso? Quando não medito em Sua Palavra. Quando não tenho uma vida de oração (e não falo daquela oraçãozinha feita na refeição, e quando é feita), quando não me importo com Seu Reino, quando não pratico seus mandamentos; Quando não tenho comunhão com meus irmãos e com Sua Igreja (cultos, atividades, etc).

Qual tem sido nossa prioridade? Família? Trabalho? Vida Social? Estudos? Namoro? Lazer? Dinheiro? Viagens? Onde, em sua lista, entra a presença de Deus? Em ter comunhão com Ele?
Li uma vez, num pára-choque de caminhão, a seguinte frase: “Você sem Deus, não é nada! Deus, sem você, continua sendo Deus!”

Quem, afinal de contas, precisa de quem?

Meu apelo é que não venhamos a fazer como Saul. Façamos como Davi! Hoje, agora, nesse exato momento que você está lendo esse artigo.


Pr. Lucas Ferreira

O sentido da vida

Estudo publicado pela revista britânica Journal of Humanistic Psychology diz ter concluí­do qual é afinal o sentido da vida. Pelo menos na visão de 17% (o maior grupo) das 200 personalidades marcantes cujas palavras foram analisadas por uma equipe de psicólogos americanos, “a vida é para ser desfrutada”. Entre os que partilhariam dessa visão estão o ex-presidente dos EUA Thomas Jefferson e a cantora Janis Joplin, que morreu aos 27 anos. Em segundo lugar, aparecem aqueles que acreditavam que o sentido da vida é “amar, ajudar e prestar serviços aos demais”. Neste grupo estão o fí­sico Albert Einstein e o líder indiano Mahatma Gandhi. Mas há também os pessimistas, para quem a vida simplesmente não tinha sentido. Onze por cento, segundo o estudo, pensavam dessa forma. Entre eles Sigmund Freud e os escritores Franz Kafka e Jean Paul Sartre. Finalmente, um menor número de estudados pensava que a vida é simplesmente “uma piada”. Entre os tais estão o cantor Bob Dylan e o escritor Oscar Wilde.
Acredito que se fosse entrevistado por este grupo de psicólogos, marcaria X em todas as alternativas. Estou entre aqueles que acreditam que o sentido da vida está em viver. O mistério da vida se resolve passo a passo, quando somos capazes de realizar com dignidade o sentido embutido em cada momento e situação. Por isso, o sentido da vida não se equaciona na elucidação dos grandes mistérios, nem no êxtase dos grandes eventos, feitos, ou experiências arrebatadoras. Harold Kushner disse que “tentar encontrar a Grande Resposta para a Grande Pergunta a respeito do problema da vida é como tentar comer a Grande Refeição, para nunca mais ter de se preocupar com a fome”. Jesus ensinou que devemos buscar o reino de Deus e sua justiça a cada dia, vivendo o hoje e deixando o amanhã nas mãos do Pai Celestial.
Amar, ajudar e prestar serviços aos demais? Claro. Egoí­smo e narcisismo são da mesma famí­lia da infelicidade, pois qualquer que pretenda encontrar sentido em si mesmo vai se decepcionar. Jesus ensinou que Deus é amor e, portanto, acredito na máxima que diz que quem “não vive para servir, não serve para viver”.
Mas há também os pessimistas, para quem a vida simplesmente não tem sentido. E com eles me solidarizo. Os filósofos existencialistas ocupam lugar de honra em minha biblioteca. Também faço suas perguntas. Também sofro a ausência de respostas para muitas delas. A Bí­blia ensina que os dias são maus, pois esse mundo é mau, já que tem como seu deus o Maligno. Não fosse a paz que Jesus dá, paz que o mundo desconhece, eu não suportaria a maldade e as fatalidades que acometem pessoas inocentes e, se não totalmente inocentes, certamente não mais culpadas do que eu.
A afirmação de que a vida é simplesmente “uma piada” também faz eco no meu coração. Mark Twin disse que “ninguém tem mais saúde do que aquele que é capaz de rir de si mesmo”. Por isso é que Deus de vez em quando “morre” de rir (Salmo 2.4). Que pena que os pessimistas que consideraram a vida uma piada riram sozinhos, melancólicos, irônicos e se deixaram vencer pelo cinismo e a amargura de alma. Que pena que não aprenderam a rir com Deus. Deus logo após se rir da patética configuração que os homens deram ao mundo, começou a chorar. E porque tanto amou os homens e seu mundo, invadiu a história para redimir tudo com o poder da cruz de Jesus e a vida que deixou vazio o túmulo onde o sepultaram.
Imagino como se comportariam Thomas Jefferson e Janis Joplin, Albert Einstein e Mahatma Gandhi, Sigmund Freud, Franz Kafka e Jean Paul Sartre, Bob Dylan e Oscar Wilde, na maioria dos auditórios evangélicos, por exemplo, na cidade de São Paulo, no próximo domingo. Fico a me perguntar se ouviriam algo que lhes fizesse sentido, uma palavra relevante, uma resposta inteligente. Considero se ficariam impressionados com a reverência no ambiente ou se seriam tomados de temor diante de um povo em profunda adoração. Devo confessar minha incredulidade. Acho que sairiam sacudindo a cabeça, indiferentes, ou até mesmo com mais motivos para o cinismo, o pessimismo, a blasfêmia e a chacota. Paradoxalmente, isto não me desmotiva, nem enfraquece minha fé. Na verdade, revigora minha fé e me faz ser grato a Deus, pelo Espírito Santo que constrange o coração humano, razão pela qual as pessoas continuam sendo convertidas a Deus. Pessoas que eu jamais acreditaria fossem se converter. Inclusive eu.


Pr. Ed René Kivitz

Dia dos Pais


Em Efésios 6.4, encontramos a seguinte ordem: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.” Em português o termo “pais”, normalmente é usado para designar o casal: o pai e a mãe. É o caso, por exemplo, de Lucas 2.43, onde lemos: “Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem.” Que o termo “pais” na narrativa de Lucas designa o casal fica claro pelo contexto. Em Lucas 2.48, por exemplo, lemos: “Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura.” “Teu pai (pater) e eu” disse Maria. Portanto o termo “pais” usado em Lucas 2.43, designa o casal.
Seria este o caso do uso que Paulo faz em Efésios 6.4 ? Será que Paulo tinha em mente o pai e a mãe quando escreveu Efésios 6.4 ? Parece-nos que não. Há um detalhe nestes dois textos citados que passa despercebido ao leitor do texto em português. Em Lucas 2.43 o termo grego, claramente usado para designar o pai e a mãe, é “goneis” Mas em Efésios 6.4, Paulo usa outro termo, o que pode significar sentido diferente. Paulo usa “Pateres”, plural de “pater” que designa o pai em contraste com a mãe.
Sendo assim o apóstolo, em Efésios 6.4, coloca sobre os ombros dos homens a principal responsabilidade na criação dos filhos. Este é um detalhe que não pode ser ignorado. Muitos maridos entregam esta responsabilidade totalmente nas mãos de suas esposas. Omitem-se, esquivam-se e desculpam-se como se não fosse deles a responsabilidade de criar os filhos. Assim embora as mães não estejam de todo isentas desta responsabilidade, o peso maior dela cai sobre os ombros dos pais.
Quando Paulo diz que “o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja” (Efésios 5.23), significa que Deus nos deu a nós, os homens, a responsabilidade maior de assumir a liderança espiritual de nossas famílias. Você que é marido e/ou pai tem a nobre missão de liderar a sua família nas coisas do Espírito, tais como na vida de oração, no estudo da Palavra de Deus, na adoração, na ética e na conduta cristã. É responsabilidade nossa, dos homens, dar às nossas famílias a visão do seu propósito e missão, bem como moldar o padrão moral do lar.
A felicidade e o bem estar de nossas famílias dependem muito do nosso desempenho. Jamais encontrei uma família destroçada por causa de uma liderança semelhante à de Cristo. Mas conheço algumas famílias que sofrem terrivelmente porque o líder, representante de Cristo no lar, abdicou da liderança que Deus lhe conferiu, não tem visão moral, nem um conceito espiritual do propósito da família e, portanto lidera ninguém para lugar nenhum.
Encerro minha palavra citando John Piper, em seu livro “Teologia da Alegria”: “Uma propaganda de cigarro famosa retrata um machão despenteado, bronzeado e musculoso, com um cigarro pendurado do canto da sua boca. Por baixo está a frase: “O lugar do homem”. Mentira!!!
O lugar do homem é ao lado da cama dos seus filhos, conduzindo-os em devoção e oração.
O lugar do homem é na condução de sua família à casa de Deus.
O lugar do homem está em levantar cedo e sozinho para buscar de Deus visão e direção para a família.” Portanto, pais e maridos, o meu apelo a vocês neste dia dos pais é: tome o seu lugar. Lugar que Deus que lhe deu.

Rev. Paulo Ribeiro Fontes
Do blog.ebenezer.org.br

Orientação aos membros da PIBFR referente à nova gripe - Influenza A (H1N1)


Queridos irmãos

Graça e Paz!

Estamos vivendo um período de muita preocupação com essa Nova Gripe. O que estava longe do Brasil até algumas semanas atrás, agora está perto de nossa cidade, de todos nós.

É um inimigo invisível, porém, em condições de ser combatido.

Escolas, creches (público e privado) suspenderam o retorno às aulas. As aglomerações e a falta de cuidado com a higienização pessoal são os maiores aliados desse nosso novo inimigo.

Por isso, a Liderança da PIBFR tomou algumas medidas e seguem algumas orientações a seus membros, até que tenhamos informações de que essa situação está sob controle.

Nossas Atividades:

Culto de Adoração (domingo, 18h30m) – sem alteração.
Tarde da mulher (terça, 14h) – sem alteração.
Culto de Oração (quarta, 19h30m) – sem alteração.
EBD (domingo, 17h) – Classe única no templo para pré e adolescentes, jovens e adultos. Crianças dividirão o espaço do salão social.
Pequenos Grupos (quinta, 20h) – suspenso.

Estão proibidas reuniões ou atividades em salas fechadas e com difícil circulação de ar.

Aos irmãos que estiverem doentes (não apenas gripados, mas qualquer doença), recomendamos ficar em casa até sua total recuperação.

Às mamães grávidas e/ou com recém nascidos, o mesmo procedimento, já que estão no grupo de risco.

Essas medidas terão inicialmente duração durante esse mês de agosto. Sabemos que esse problema maior se dá durante o inverno. Podemos prorrogá-las ou antecipá-las.

Higiene Pessoal

Se você freqüentou algum lugar público, como banco, casa lotérica, trem, etc... deve constantemente lavar as mãos com água e sabão.

Se você teve que ir a algum hospital (e tente evitar isso ao máximo nesse período), procure colocar imediatamente suas roupas para lavagem e tome bom banho quando chegar à sua casa.

Muito cuidado com suas mãos. São elas que podem conduzir o vírus para dentro do seu organismo (em contato com boca, nariz e olhos).

Evite muito contato pessoal com quem quer que seja. Falar muito pertinho pode transmitir o vírus. Beijos, abraços, etc... podem ser prejudiciais nesse momento delicado que vivemos.


Por fim, creio meus irmãos que nosso Deus é infinitamente mais poderoso que esse vírus e com o sopro de sua boca pode varrê-lo da face da terra. Porém, precisamos ser sensatos e fazer a nossa parte.

Não há motivos para medo e pânico. Mas devemos sim estar vigilantes.

Fico a sua disposição para quaisquer outras dúvidas que necessitarem de esclarecimentos sobre esse assunto.


Que Deus nos abençoe.





Pr. Lucas Ferreira

Agradecimento

A todos que colaboraram para a execução do Treinamento para professores que se realizou ontem, em especial às irmãs Helena Damasceno, Matilde e Neide.

Aos professores que participaram, que o Senhor abençoe. Aos que não puderam comparecer, esperamos nos ver na próxima oportunidade.

Ministério EBD

1º domingo do mês de agosto - Dia do Adolescente Batista

Hoje a nossa denominação celebra “o dia do adolescente batista” e por esta razão o culto está na direção deles. Em que pesem as preocupações e os desacertos que sempre acompanham os adolescentes eu posso dizer que é um grande privilégio conviver com eles, rir com eles, às vezes chorar com eles. É bom vê-los, amadurecer, progredir. É sempre interessante ouvi-los nas questões que levantam, nas soluções que propõem. A Igreja precisa amar os seus adolescentes. Amar os que cuidam deles.

No “O Jornal Batista” desta semana há um artigo escrito por uma adolescente- Mariana. Ela tem 16 anos e é membro da Igreja Batista de Barão da Taquara. Vamos deixar ela falar com a gente:

“Por acaso você já ouviu (ou falou) frases do tipo “ esses adolescentes de hoje...” ou “No meu tempo não era assim...”?

É...realmente, ser adolescente nesses tempos atuais não é tão simples. Tem o colégio, a faculdade, o estágio, e como o mercado de trabalho tá muito exigente, faz-se curso de inglês, espanhol, informática...Ah, Ah, ainda tem a academia, os amigos, o fim de semana, a Internet, as discussões básicas com os pais... Ufa! E DEUS nessa história?

Às vezes, por essa afobação toda, a gente acaba não dando tempo suficiente que deveríamos dar a Ele. Em alguns casos, só nos lembramos de Deus quando esta mos em maus lençóis.

É uma decisão importante seguir a Deus, hoje. O mundo recrimina o cristão, zomba dele, e uma das coisas que adolescentes simplesmente detestam é ser alvo de zoação da “galera”, isso sem contar aquela vontade louca de fazer coisas que com certeza não agradariam a Deus, mas que todo mundo faz. Então, por que segui-lo? Houve uma época em que eu me questionava muito isso, até que Deus me pôs diante dos olhos como ele muda a vida daquele que crê.

Quando me mudei pra escola em que eu estou estudando hoje (tô no 2° do Ensino Médio), conheci uma menina. Fiz amizade, mas percebi que ela não era boa influência e resolvi me afastar um pouco. Acho que ela levou como uma afronta e começou a me provocar. Me zoava na frente dos outros para que eu ficasse com raiva e perdesse a paciência. Nossa! Eu tinha vontade de voar encima dela , mas em vez de fazer isso, eu orava por ela todos os dias. Até que um dia uma colega nossa a levou uma igreja e ela se converteu. A garota deu um giro de 180° na vida. É uma pessoa maravilhosa, agradável e firme em Cristo. Nem parece quem era antes.

Então, por que segui-lo? Simples - porque Ele transforma vidas. É claro que a nossa vida muda quando aceitamos a Cristo, mas não quer dizer que a gente não pode mais falar, e encontrar e sair com os amigos não-crentes. Tem é que ser luz no meio deles, não ter vergonha. Eles até zoam um pouco, mas, no fundo, têm uma admiração enorme pela gente, pode crer e isso pode ajudá-los a mudar de postura, pois eles vão ver que crente não é aquele chato, feio, ridículo, que só fala em Bíblia o tempo todo, como muita gente pensa, e sim que é uma pessoa bonita, gente fina, engraçada, “sangue bom”, divertida e que, além da Bíblia, tem também outros assuntos interessantes pra conversar.

E ainda tem aquela delícia de ir à igreja domingo, rever os amigos de lá, prestar adoração e louvor a Deus com eles, conversar sobre os assuntos da ‘Bíblia.., e marcar aquele culto pra quinta, cinema pra sexta e praia pro sábado... Não tem coisa melhor!

Você que é adolescente, procure fazer algo importante na sua igreja. Participe do grupo de louvor, ou discipulado, coreografia...você se sentirá maravilhosamente bem estando ativo (a) na obra do Senhor. Ah, se você não vai com a cara de alguém, ou vice-versa, ore por esse alguém. Vai ver como funciona.
Pra você que é pai de adolescente, saiba conversar com ele e ouça muito que seu filho, sua filha, tem a dizer. Eles não são mais criança; e adolescentes têm bastante necessidade de serem ouvidos.

Finalizando, uma passagem da Bíblia que adoro: “Jovem, aproveite a sua mocidade e seja feliz enquanto é moço. Faça tudo o que quiser e siga os desejos do seu coração. Mas lembre de uma coisa: Deus o julgará por tudo o que você fizer. Não deixe que nada o preocupe ou faça sofrer, pois a mocidade dura pouco. Lembre –se do seu Criador enquanto você ainda é jovem, antes que venham os dias maus e cheguem os anos em que você dirá: ‘Não tenho mais prazer na vida’” (Eclesiastes 11.9-10; 12.1).

Jesus Cristo te ama!”

Ministério da Saúde tira dúvidas sobre nova gripe


Queridos irmãos,

Abaixo segue orientação do Governo Federal sobre a nova gripe.
Faço destaque às perguntas 10, 11, 12 e 16.
Precisamos estar alertas.

Pr. Lucas Ferreira

Veja as perguntas mais comuns dos brasileiros e as respostas do governo federal para as questões. MS orienta os suspeitos de gripe a procurar posto de saúde ou médico
O Ministério da Saúde está fazendo todos os esforços possíveis para deixar a população informada sobre a Influenza A (H1N1). O trabalho da imprensa tem ajudado também a esclarecer os brasileiros sobre a nova gripe. O Ministério mantém no seu site www.saude.gov.br um espaço específico para o tema, que traz informações atualizadas, além de colocar à disposição da população o atendimento gratuito pelo Disque Saúde 0800 061 1997. Veja algumas dúvidas e as respostas:

1 - Qual é a previsão de produção da vacina contra a influenza A (H1N1) no Brasil? O Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, é responsável no Brasil por desenvolver as vacinas contra a gripe comum (sazonal) e estará à frente também do desenvolvimento da gripe contra a influenza A (H1N1). A vacina a ser produzida no Brasil estará disponível no próximo ano. Além de desenvolver a vacina, o MS avaliará, junto ao Butantan, a necessidade de comprar vacinas prontas de outros fabricantes.

2 – Haverá cadastramento de novos laboratórios para realização de exames de diagnóstico? Atualmente, três laboratórios de referência fazem o exame de diagnóstico da influenza A (H1N1) no Brasil: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), Instituto Evandro Chagas (IEC/PA) e Instituto Adolf Lutz (SP). Há a possibilidade, agora, de credenciamento de Laboratórios Centrais (Lacens) para centralizar a realização desses exames nos estados, além dos três laboratórios de referência. Isso já está em curso para os estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, mas ainda não há data definida para essa habilitação.

3 - Como é realizada a distribuição do medicamento? A distribuição dos medicamentos é centralizada. O Ministério da Saúde envia os remédios aos estados, respondendo às solicitações das Secretarias Estaduais de Saúde. Cabe a elas não só indicar as unidades de referência no atendimento da nova gripe, como também ampliar o número de unidades para realização do tratamento. Outras unidades podem ser indicadas para atender os casos e usar o antiviral.

4 - O Brasil tem medicamento suficiente para enfrentar a influenza A (H1N1)? Sim. O Ministério da Saúde tem medicamento suficiente para enfrentar a pandemia de influenza A (H1N1). O MS tem um estoque de 9 milhões de tratamentos em pó. Eles foram adquiridos em 2005, época de uma possível epidemia de gripe aviária. Além disso, na terça-feira (21 de julho), o governo federal recebeu mais 50 mil tratamentos. Desses, 15 mil vão para o Rio Grande do Sul, estado entre os mais afetados pela doença. Outros estados com maior número de casos também receberam quantidade adicional de tratamento. Até o fim de julho, o MS vai receber mais 150 mil tratamentos. Nas próximas semanas, será um milhão a mais de medicamentos disponíveis, além do que está estocado em pó. O Ministério esclarece que o estoque de remédios está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

5 - Quais os critérios de utilização para do medicamento fosfato de oseltamivir? Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o fosfato de oseltamivir. Os demais terão os sintomas tratados de acordo com indicação médica. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento, assim como já foi registrado no Reino Unido, Japão e Hong Kong. É importante lembrar, também, que todas as pessoas que compõem o grupo de risco para complicações de influenza requerem avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o fosfato de oseltamivir.

6 - Quem está no grupo de risco? O grupo de risco é composto por idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS), pessoas com obesidade mórbida e também com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.

7 - Por que o Rio Grande do Sul registra tantos casos da influenza A (H1N1)? Todos os anos, o Brasil registra ocorrências de casos graves e óbitos por gripe e doenças associadas, como pneumonia, em todas as regiões. Neste período do ano, que é inverno, sempre há maior ocorrência desses casos, em especial no RS e nos outros estados do Sul e Sudeste. Isso porque eles têm o inverno mais rigoroso e mais prolongado. Além disso, no caso especifico da influenza A (H1N1), há países com maior número de casos que fazem fronteira com o Rio Grande do Sul, como é o caso da Argentina. A disseminação da doença aumenta e não é indicado controlar o fluxo de pessoas na fronteira, pois isto não tem efeito na disseminação da doença.

8 - Grávidas podem tomar fosfato de oseltamivir? Não há registros de efeitos negativos do uso do fosfato de oseltamivir em mulheres grávidas e em fetos. No entanto, como medida de precaução e conforme orientação do fabricante, esse medicamento só deve ser tomado durante a gravidez se o seu benefício justificar o risco. Essa decisão deve ser tomada de acordo com indicação médica.

9 - Existe transmissão sustentada do vírus da Influenza A (H1N1) no Brasil? Desde 24 de abril, data do primeiro alerta dado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o surgimento da nova doença, até o dia 15 de julho, o Ministério da Saúde só havia registrado casos no país de pessoas que tinham contraído a doença no exterior ou pego de quem esteve fora. No dia 16 de julho, o Ministério da Saúde recebeu a notificação do primeiro caso de transmissão da Influenza A (H1N1) no Brasil sem esse tipo de vínculo. Trata-se de paciente do Estado de São Paulo, que morreu no último dia 30 de junho. Esse caso nos deu a primeira evidência de que o novo vírus está em circulação em território nacional. Todas as estratégias que o MS deveria adotar numa situação como esta já foram tomadas há quase três semanas. O Brasil se antecipou. A atualização constante de nossas ações contra a nova gripe permitiu que, neste momento, toda a rede de saúde esteja integrada para manter e reforçar as medidas de atenção à população.

10 - Qual a diferença entre a gripe comum e a Influenza A (H1N1)? Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus Influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, não importa, neste momento, saber se o que se tem é gripe comum ou a nova gripe. A orientação é, ao ter alguns desses sintomas, procure seu médico ou vá a um posto de saúde. É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%.

11 - Quando eu devo procurar um médico? Se você tiver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza, procure um médico ou um serviço de saúde, como já se faz com a gripe comum.

12 - O que fazer em caso de surgimento de sintomas? Qualquer pessoa que apresente sintomas de gripe deve procurar seu médico de confiança ou o serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento adequado. Nos casos de agravamento ou de pessoas que façam parte do grupo de risco, os pacientes serão encaminhados a um dos 68 hospitais de referência.

13 - Por que o exame laboratorial parou de ser realizado em todos os casos suspeitos? Essa mudança ocorreu porque um percentual significativo — mais de 70% — das amostras de casos suspeitos analisadas em laboratórios de referência, antes dessa mudança, não era da nova gripe, mas de outros vírus respiratórios, ou não era de nenhum virus. Com o aumento do número de casos no país, a prioridade do sistema público de saúde é detectar e tratar com a máxima agilidade os casos graves e evitar mortes.

14 - Os hospitais estão preparados para atender pacientes com a Influenza A (H1N1)? Atualmente, o Brasil possui 68 hospitais de referência para tratamento de pacientes graves infectados pelo novo vírus. Nestas unidades, existem 900 leitos com isolamento adequado para atender aos casos que necessitem de internação. Todos os outros hospitais estão preparados para receber pacientes com sintomas leves de gripe.

15 - Como eu posso me prevenir da doença? Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

Eu não evangelizo

Se evangelizar é encontrar uma pessoa na rua e com toda cara de pau dizer "Jesus te ama" e dar as costas, eu não evangelizo.
Se evangelizar é tocar hino nas praças e ir para casa se achando o máximo, eu não evangelizo.
Se evangelizar é ir numa marcha para fazer propaganda de igreja e cantores, eu não evangelizo.
Se evangelizar servir para arrastar pessoas para igreja quando tem festinhas com comida e montar esquemas para ela se sentir bem-vinda somente naquele momento, eu não evangelizo.
Se evangelizar é entregar folhetos que serão jogados no chão e criará mais sujeira nas ruas, eu não evangelizo.
Se evangelizar é pregar com base para embutir culpa nas pessoas bombardeando-as com idéias de pecado e conseqüentemente o inferno para os maus e céu para os bons, eu não evangelizo.
Se evangelizar é convencer as pessoas a se protegerem do mundo dentro de uma igreja que acaba se tornando um bunker contra toda guerra espiritual e ofensivas do diabo, eu não evangelizo.
Se evangelizar é sistematizar o Evangelho, eu não evangelizo.
Agora se evangelizar é caminhar junto, estar presente na vida das pessoas, ser ombro amigo, chorar e rir em vários momentos, então eu creio que eu evangelizo.
Afinal entendo que o maior evangelismo de Cristo, foi estar ao lado, foi comer junto e presenciar toda a aflição e alegria do teu próximo.
Creio que evangelizar é sinônimo de relacionamento.
O verdadeiro evangelho não é feito de seguidores e sim de amigos.
Portanto, se evangelizar é partilhar o pão nosso de cada dia, eu evangelizo.

Por Marco Finito no blog Lion of Zion
Enviado pelo Pr. Lucas

A pedrinha

Nossa vida muitas vezes é assim.







































Mal sabemos o quanto ele suportou, suporta e suportará por nós…
Não deixe de tentar descobrir um pouco mais sobre Ele, que te tira de tantas…
Não deixe de bater um papo com Ele…
Não deixe de agradecer…
Ele esta aí… Com você…


do site www.pastorais.com.br




Nota de agradecimento

Agradeço, mais uma vez, todo carinho demonstrado por minhas queridas ovelhas nas homenagens do dia do pastor. Agradeço aos irmãos Braz e Dalva, Maria Eudes, Anderson e Juliana, Magda, Cleuza e Jarid, Zé e Raimunda, Matilde, Camila Tademos , Marina, Marcelo e Daniela, Carlos e Deubla, Érico e Cacau/Paulo e Ieda, Vanderlei e Flávia, Ronaldo e Cris, Josué e Neide, Sérgio e Fernanda, Francisca e Francisco, Almerinda e Railda e Messias e Helena, por terem nos recebido tão bem em suas casas com verdadeiros banquetes, nos almoços e jantares. Deus recompense a cada um por tanto carinho e dedicação. Às irmãs da MCA que organizaram tudo, principalmente irmã Priscila Tonin pela organização e preocupação. Aos presentes que cada um se preocupou em me dar, como forma de carinho e atenção. A todos que manifestaram de uma maneira ou de outra apreço ao mim nesse e em todos os dias, quero externar meu agradecimento a Deus e dizer que amo meu rebanho, de todo coração. Cada ovelha é muito importante para mim. Deus abençoe a todos.

Pr. Lucas Ferreira

Quatro anos e quatro motivos de gratidão

“Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres” Salmo 126.3

Como é gostoso comemorar vitórias e feitos. Principalmente quando a batalha é ferrenha e temos amigos por perto. Em nossa igreja não é diferente. Dia primeiro deste mês, comemorei 4 anos à frente da PIB de Franco da Rocha. Há 4 anos atrás iniciava meu primeiro ministério como pastor titular de uma igreja batista. Que responsabilidade!
Com 26 anos de idade, confesso que me achei despreparado para tão árdua tarefa, sem ter em que me “escorar” em ninguém. A experiência que eu tinha devia-se a minha passagem pela Primeira Igreja Batista do Socorro, onde sou grato à essa querida igreja, bem como seu pastor, Ademir Caitano, pelos ensinamentos e confiança em mim depositados. Tudo o que sei hoje em nossa igreja, a base vem de lá.
Confiando apenas em Deus e buscando sempre sensibilidade à voz do Espírito Santo, pude conhecer a igreja, seus pontos fracos e fortes, o momento em que vivíamos (que não era bom, era de muita dor). Quantas coisas vivemos juntos. Quanto aprendizado. E em que intensidade!
Nesse ínterim irmãos se foram e irmãos chegaram. Assim é a vida da igreja: cíclica!
Os ministérios se fortalecendo e crescendo. Líderes se destacando. Pessoas se convertendo e batismos acontecendo. Estamos apenas começando.
Sempre me coloquei na condição de aprendiz. Estou aprendendo a ser pastor com essa amada igreja. Estou aprendendo a ser um cristão melhor no convívio com meus queridos irmãos. A ter humildade em reconhecer meus defeitos e erros e ver na igreja, meus acertos e virtudes.
Mas nesses quatro anos nem tudo foram flores. Fomos confrontados pelo Espírito Santo quanto ao nosso pecado de Rebelião contra os servos de Deus que nos pastorearam ao longo dos nossos 32 anos. Que experiência sobrenatural Que alegria receber em nossa igreja os pastores Osvaldo Macena, Josué e José Salustiano, Carlos Constantino e Heli Barbosa. Que momento de cura, quebrantamento, humildade, principalmente dos diáconos e liderança. Ali foi praticamente selado um novo momento para nossa igreja. Em janeiro de 2008 uma nova PIBFR nasceu e temos visto isso a cada dia. Fomos curados de um câncer maldito que percorria os 4 cantos de nossa igreja. Jezabel foi expulsa e hoje somos livres, felizes. E tudo, obra do Senhor. Foi obra Dele, não de homens, o que é percebido pela paz e pelos frutos.
Ele nos presenteou nesse período com o terreno que hoje é estacionamento. Ele nos permitiu participar da rádio Adonay, com o programa “To na Bênção”. Ele moveu o coração da igreja para proporcionar ao pastor tempo integral. Por isso e muito mais, estamos alegres. Os QUATRO anos podem ser expressos em QUATRO motivos de gratidão:
1. Nossa igreja voltou a ser de Jesus, seu único e legítimo dono;
2. Nossa igreja tem crescido espiritualmente, com uma liderança em pleno amadurecimento em suas decisões, com um corpo diaconal leal e comprometido com seu pastor;
3. O amor mútuo tem melhorado a cada dia, gerando união e a preocupação constante uns pelos outros;
4. Uma igreja, a começar de sua liderança, obediente a Deus e ao seu pastor. A obediência é o princípio de tudo. (e não uma submissão cega, burra e fanática, mas sim, espiritual e consciente).
Não quero enganar ninguém aqui e dizer que não temos defeitos. E como temos. Muita coisa ainda a melhorar. A buscar. A perseguir. Precisamos a cada dia perseguir o modelo de Igreja que o Senhor Jesus espera de nós. E com esse rebanho que pensa, raciocina, que não é cego, mas com os olhos em vivos e abertos, que questiona e indaga, mas que obedece, é com esse rebanho de OVELHAS, que nós vamos prosseguir por mais QUATRO, QUATRO, QUATRO...
A PIB de Franco da Rocha é um presente para mim. Como é gostoso pastorear esse rebanho. Cuidar de suas feridas e problemas. Rir e chorar com cada um deles.
Obrigado Senhor, pois tudo que foi feito até aqui, não foi por mãos humanas, mas pelas Tuas mãos. Pelo Teu poder. A Ti, seja dado todo Louvor, Honra e Glória.

Pr. Lucas Ferreira

A fábula da convivência

Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil.

Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, e juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro.
E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se enfrentando por mais tempo aquele forte inverno .
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, e afastaram-se feridos, magoados, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus companheiros.
Doíam muito…
Mas, essa não foi a melhor solução : afastados, separados, logo começaram a morrer congelados, os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver, resistindo à longa era glacial.
Sobreviveram…
É fácil trocar palavras, difícil é interpretar os silêncios !
É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar !
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração !
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor !
É fácil sentir o amor, difícil é conter sua torrente !
Que possamos nos aproximar uns dos outros com amor e serenidade de tal forma que nossos espinhos não firam as pessoas que mais amamos tanto no trabalho, na escola, na igreja, em casa ou na rua.


Extraído do site www.pastorais.com

As cores da felicidade


"Buscai ao Senhor, e vivei" (Amós 5":6)

Um pregador e um barbeiro ateu estavam caminhando, certo dia, pela área mais pobre da cidade.
Disse o barbeiro ao pregador: "Esta é a razão pela qual eu não posso crer que exista um Deus de amor. Se houvesse um Deus tão especial como você diz, não permitiria toda esta pobreza, doenças, miséria. Ele não permitiria que esses vagabundos viciados espalhassem drogas destruindo vidas e famílias. Não, eu não posso crer em um Deus que permite tais coisas."
O pregador ficou calado até que encontraram um homem completamente desleixado e imundo. Seu cabelo caía pelo pescoço e sua barba cobria todo o rosto.
Disse o pregador: "Você não pode ser um bom barbeiro. Se fosse, não permitiria que esse homem continuasse a viver neste bairro sem um corte de cabelo e um barbeado."
Indignado, o barbeiro respondeu: "Por que me culpa pela condição deste homem? Eu não posso fazer nada por ele. Ele nunca veio à minha barbearia. Se viesse, eu poderia transformá-lo em um cavalheiro!"
Olhando penetrantemente para o barbeiro, o pregador falou: "Então, não culpe a Deus por permitir que essas pessoas continuem a viver desta forma. Ele convida, constantemente, a todos para vir e receber a salvação dos pecados e a vida abundante. O motivo dessas pessoas continuarem a ser escravas do pecado e do mal é que recusam a pessoa que morreu para lhes salvar e libertar."
Como tem sido nossa vida neste mundo em que vivemos? O colorido de nossas vestes espirituais e o brilho de nosso rosto tem agradado às pessoas que por nós passam ou sóconseguimos transmitir uma aparência cinzenta e opaca,características de uma vida espiritual longe de Deus?
Muitas vezes nos queixamos da situação incômoda em que vivemos, da desesperança que nos abate, da falta demotivação para grandes conquistas, do conformismo que não nos permite sonhar. E por que isso acontece conosco? Por que Deus não nos socorre? Não seria exatamente porque não o buscamos? Não é fruto de nossa soberba espiritual, por acharmos que não precisamos de ninguém?Deixemos Jesus cuidar de nós e o nosso mundo passará a ter as cores da felicidade.

(Texto escrito por Paulo Barbosa)

Voo Air France 447

Estamos em oração pedindo ao Senhor, que através do Espírito Santo, derrame consolo sobre as famílias afetadas por essa tragédia.

A extraordinária liberdade


O Deus que não habita em templos feitos por mãos humanas e se relaciona com todas as pessoas com base em sua boa vontade autodeterminada – graça, quer ser conhecido em toda a terra. Esse Deus se revela a partir de um povo, o hebreu – descendentes de Abraão, e de uma estrutura religiosa – o judaísmo, que privilegia pessoas, lugares, dias e atividades próprias da relação com Deus e necessárias para aplacar sua ira e conquistar seu favor. Mas “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados [...] Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Coríntios 5.19,21).

Desde então, a base da relação com Deus deixa de ser a descendência da etnia hebraica e a observância da Lei judaica, e passa a ser a graça: o favor concedido sem merecimento. Ninguém precisa mais obedecer a Deus e cumprir obrigações para com Deus para escapar de sua condenação e se tornar objeto de seu amor, pois todo aquele que deseja se relacionar com Deus com base em méritos pessoais, não apenas ignora a Cristo como também dá as costas à graça” (Gálatas 5.4).

Mas Pedro, apóstolo, ainda raciocina em termos de “isso pode, aquilo não pode; essa pessoa é pura, aquela é impura; isso é de Deus, aquilo é do mundo-mal”. Não assimilou a extraordinária liberdade que diz “todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma [...] Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam” (1Coríntios 6.12; 10.23).

A liberdade concedida pela graça é escandalosa. Agora a Lei perdeu a voz; ninguém mais é obrigado a cumpri-la, pois Cristo Jesus o fez por todos: “Agora já não há nenhuma condenação para os que estão unidos com Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito de Deus, que nos trouxe vida por causa da nossa união com Cristo Jesus, nos livrou da lei do pecado e da morte. O que a Lei de Moisés não pôde fazer porque a natureza humana era fraca, Deus fez. Ele condenou o pecado na natureza humana, enviando o seu próprio Filho, que veio na forma de nossa natureza pecaminosa para acabar com o pecado. Deus fez isso para que as obras justas da lei pudessem ser cumpridas por nós, que vivemos de acordo com o espírito de Deus e não de acordo com a natureza humana” (Romanos 8.1-4 - BLH).

Este é o grande segredo revelado a Pedro, apóstolo, em seu encontro com o gentio (não hebreu, não judeu) Cornélio: o Espírito Santo foi derramado sobre toda a carne (Atos 10.44-48). Antes a relação com Deus era governada pela Lei, agora, pelo Espírito.
Antes Deus governava pessoas de fora para dentro, pela Lei, agora, de dentro para fora, pelo seu Espírito Santo conectado ao espírito humano; antes as pessoas viviam de obediência, agora vivem de uma nova consciência. O que a Lei jamais conseguiu fazer, o Espírito Santo realiza. Agora vivemos de acordo com a boa, perfeita e agradável vontade de Deus, não porque tememos a condenação ou ambicionamos favores, mas porque seu Espírito Santo habita em nós e nos deu uma nova disposição de vida.

Conforme bem compreendeu Roland Allen [Missionary Methods: St Paul's or Ours? London: World Dominion. 1912] em Atos dos Apóstolos “Lucas fixa nossa atenção, não numa voz externa, mas num Espírito interno. Essa forma de ordem é peculiar ao Evangelho. Outros (guias espirituais) dirigem a partir de fora, Cristo de dentro; outros ordenam, Cristo inspira (…) Essa é a forma da ordem nos escritos de São Lucas. Ele não fala de homens que, sendo o que eram, esforçam-se para obedecer as últimas ordens de um mestre amado, e sim de homens que, recebendo um Espírito, foram impelidos por esse Espírito a agir de acordo com sua natureza”.

Extraído do site da Igreja Batista da Água Branca

Obedecendo a Palavra sobre o dom de línguas

O que fala em outra língua a si mesmo se edifica...
(1 Coríntios 14.4a)

Hoje, na pluralidade e diversidade de igrejas, um dos meios que utilizamos para identificar se uma igreja é pentecostal ou tradicional é através da prática do dom de línguas. Vemos no meio pentecostal a utilização desenfreada e a teoria que só é batizado no Espírito Santo quem recebeu esse dom. No meio tradicional, praticamente a utilização é proibida.
A questão é que nem um e nem o outro estão certos em suas práticas. O dom de línguas é bíblico e é para hoje. Mas sua prática tem regras estipuladas por Paulo, o que vamos ver abaixo e por quais motivos devem ser assim.
Antes de prosseguir quero incentivá-lo a ler todas as referências bíblicas. A base vem delas.
Temos três textos principais que falam sobre os dons espirituais: Romanos 12.6-8; Efésios 4.11 e 1 Coríntios 12.4-10 28-31. Encontraremos nesses textos duas expressões interessantíssimas e que começam a fazer a diferença: “para edificação do corpo de Cristo” e “repartindo particularmente a cada um como quer” mostrando assim que a finalidade dos dons é a edificação do corpo. Todo dom deve ser utilizado para esse fim. Não devo me beneficiar com meus dons, mas sim o meu próximo, minha igreja, minha comunidade; e também que quem distribui os dons é o Espírito Santo como ele quer. Sendo assim, o dom de línguas, como de cura, de profetizar, de ensinar, de pastor, de misericórdia, etc... não são para todos, mas para aqueles que Ele quiser dar.
Interessante notar que Paulo fez um pacote para tratar desse tema, nos capítulos 12, 13 e 14 de 1 Coríntios. No capítulo 12 ele fala dos dons e da Igreja como um corpo (ora o corpo é somente olho? Somente orelha?). No final do capítulo 12 ele nos desafia a procurar com zelo os melhores dons, porém, já inicia o 13 com aquele dom que deveria ser perseguido por todos nós: o Amor (e que é maior que qualquer dom). No 14 ele vai falar sobre o dom de línguas e como utilizá-lo, porém, verificando sua vontade de não praticá-lo enquanto isso for o objetivo final, a obsessão, motivo de glória pessoal, sinônimo de espiritualidade, e não um meio de glorificar a Deus. De que adianta orar em língua se não amo meu irmão, se estou magoado com ele? Faço uma pausa para lembrar que a manifestação de dons espirituais, principalmente o de línguas, não é sinônimo de uma vida cheia do Espírito Santo, de uma vida de santidade (os demônios podem orar em línguas). O termômetro para isso é a presença do Fruto do Espírito em nossas vidas (Gálatas 5) e não dos dons.
O dom de línguas é o único que pode trazer edificação pessoal, caso não haja interpretação. (1 Co.14.2), mas há o incentivo de Paulo para que profetizemos (e não oremos em línguas) pois assim a igreja é edificada (vs.3,4). Veja que dom de línguas sem interpretação é como instrumentos que não se entende seu som (v.7-9), e novamente ele vai repetir a questão de edificar a igreja (v.12).
Em Romanos 12 o mesmo apóstolo Paulo nos incentiva a entregar a Deus um culto racional. Um culto com a mente, com a razão. Não é de estranhar a preocupação de Paulo, pois ele sabia que orando em línguas (pois ele tinha esse dom), a mente não entende absolutamente nada, mas o espírito é edificado (um mistério espiritual): Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera (v.14). E nessa questão, a grande preocupação é com a evangelização: Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos? (v.23) O escândalo e o fato de não entenderem absolutamente nada, afastando assim o que precisa ouvir a Palavra da igreja, era uma grande preocupação de Paulo (e deve ser nossa hoje).
Até mesmo numa igreja pentecostal, nem todos possuem o dom de línguas. E quando todos oram em línguas ao mesmo tempo, aquela pessoa não é edificada. Ela fica triste, constrangida e calada. Talvez você me diga: Isso porque ela ainda não foi batizada com o Espírito Santo? Absolutamente NÃO! Veremos abaixo que para ser batizado no Espírito Santo não precisa haver evidências de línguas. O princípio original dos dons é a edificação da igreja e no caso dos dons de línguas isso somente acontecerá se houver a interpretação: Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação. No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete. MAS, NÃO HAVENDO INTÉRPRETE, FIQUE CALADO NA IGREJA, FALANDO CONSIGO MESMO E COM DEUS (vs.26-28).
Deixo a você a seguinte pergunta: Porque é que nesse capítulo (e não em outro) Paulo resolveu escrever: “Tudo, porém, seja feito com decência e ordem” (v.40)?
Quanto aceitamos Jesus, recebemos o “dom” do Espírito, que é a presença Dele em nós, seu selo (e não um dom espiritual específico). Isso pode ser evidenciado nos textos: Atos 2.37-41 (interessante que Pedro orienta que haja arrependimento, batismo e então, receberiam o “dom” do Espírito Santo. Se esse dom fosse o de línguas, porque no v. 41, onde mostra o cumprindo da orientação, não é relatado eles orando em línguas? Lembro que o historiador Lucas era atento aos detalhes, como o fez, nos outros textos. Porque esse dom é a presença, ou batismo, do Espírito Santo); Efésios 1.13, 4.30; Atos 11.17. Esse dom (presente) para salvação é o Espírito Santo em nós (ora, dons espirituais não são para salvação, mas para edificação).
Após Atos 2, aconteceram 3 descidas (batismos) do Espírito Santo:
1º em Atos 8.14-25 onde NÃO houve manifestação de línguas;
2º em Atos 10.44-48 onde HOUVE a manifestação de línguas;
3º em Atos 19.1-7 onde HOUVE línguas E profecias.
Não há, portanto, a obrigatoriedade e a exigência de que para ser batizado no Espírito Santo tem que haver línguas. Os três textos acima não nos mostram um padrão de comportamento do Espírito Santo. Pode acontecer sim, mas aquele não ora em línguas, deve crer sim que recebeu (foi batizado) no Espírito Santo.
Hoje, pastor de uma igreja tradicional, tenho a dizer ao meu rebanho que os dons espirituais estão vigentes em nosso tempo SIM! E há espaço em nossa igreja para aqueles que oram em línguas, que profetizam, que revelam. Porém, seguimos o que a Palavra nos ensina. No caso das línguas, por exemplo, no culto coletivo (ou em outras reuniões, como grupos nos lares, oração, etc...), apenas ouvirei e aceitarei as línguas se houver interpretação. Do contrário, que ore em casa.
Que tal se tradicionais e pentecostais obedecem a Palavra?

Pr. Lucas Ferreira

Eu sou dizimista

Publicado por Isaltino Gomes Coelho Filho em 27 de abril de 2009 no site www.isaltinogomes.com

O dízimo é uma questão discutida entre nós. É aceito pela maioria dos membros da igreja, embora nem sempre esta o pratique. É contestado por alguns. Em meus anos de membro de igreja e de ministério pastoral nunca vi uma só pessoa se opor a ele porque queria dar mais. Os oponentes o são para dar menos ou não dar nada. Queda-me a impressão que os combatentes do dízimo se sentem incomodados em dar seu dinheirinho para a igreja.

Não tenho interesse em debater a questão. Sou dizimista. Prazerosamente. Sinto-me realizado quando vou à frente devolver meu dízimo (dízimo não se dá nem se paga; devolve-se). E não quero converter alguém ao “dizimismo”. A recusa em praticá-lo será acertada com Deus. Mas alistarei as razões pelas quais sou dizimista. Quem não as aceita, tudo bem. Mas assim como não recebe meus argumentos, não me dê os seus. Dispenso-os. Sou feliz em ser dizimista.

Entendo que dízimo não é questão de doutrina. Discutir se é da lei ou da graça não me é relevante. Nem me abalo com a idéia de que não está expresso no Novo Testamento. O primeiro dizimista foi Abraão (Gn 14.18-20). Ele não viveu sob a Lei, que veio 430 anos depois dele (Gl 3.17-18). Dízimo não é criação da Lei. Outro argumento, em linha oposta, é que o dízimo era praticado em religiões pagãs, antes de ser incorporado à Lei. A oração também era praticada por pagãos, inclusive pelos defensores de Baal (1Rs 18.26ss). Os cânticos também eram oferecidos às falsas divindades. Em “A epopéia de Gilgamesh” (personagem de 2.700 a.C.) há orações, músicas e ofertas às pseudodivindades. Recusar-se ao dízimo, alegando que estava entre os pagãos, e gostar de cantar, de “ministrar louvor”, que também havia entre os pagãos, me soa incoerente.

Minha primeira razão para ser dizimista é que dízimo é questão de vida espiritual. Fui batizado no dia em que completei 15 anos, e um mês depois me senti vocacionado para o ministério. Adolescente, ajoelhei-me ao lado de minha cama e entreguei a vida a Jesus. Se dei a vida, por que não daria 10% de meu salário? Quem deu o maior, dá o menor. Ao dar a vida como um todo, dei a vida material a ele. Sou dizimista porque me dei a Jesus. Dediquei a ele minha vida, meu casamento, meus filhos, meus talentos, que são o tudo, como não daria o pouco que são os 10% do que ganho?

Minha segunda razão para dar o dízimo é que dízimo é questão litúrgica, ou seja, é um ato de culto. Nosso cristianismo mundanizado, moldado pela cultura de uma sociedade materialista, entende que culto é receber coisas de Deus. Assim é que muitos de nós vamos à igreja para receber ânimo, orientação, apoio, bênçãos. Não é errado, porque precisamos de tudo isto. Mas se é só para isto, estamos mal. Culto não é pedir. Culto é dar. “E ninguém apareça perante mim de mãos vazias” (Êx 23.15). Culto é um ato de amor a Deus. E amor não são palavras, mas dar. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu…”. Quem ama dá. Quem cultua dá. Mesquinhos é que só querem receber e apenas pedem. Ser dizimista é cultuar com bens, não apenas com palavras.

Uma terceira razão é que ser dizimista é ser coerente. Creio que tudo vem das mãos de Deus (1Cr 29.12), e não de meu esforço ou habilidade pessoal independente dele. Creio que, se quiser, ele pode me fechar as portas ou me inviabilizar para ter meu sustento. Sendo dizimista, reconheço sua bondade e quero mostrar que dependo dele. Seria falso se dissesse que o valor do dízimo não me faz falta. Mas seria falso se não reconhecesse que com o dízimo honro a Deus, mostro minha dependência dele, minha confiança de que assim como ele me sustenta há décadas, continuará sustentando. Quero mostrar coerência entre minha fé e minha maneira de lidar com o dinheiro. O fariseu do tempo de Jesus deva o dinheiro, mas não dava o coração. O fariseu contemporâneo dá o coração, mas não dá o dízimo. Não quero ser um fariseu de ontem, efetuando um ato legalista, sem amor. E não quero ser um fariseu de hoje, fazendo declarações pomposas nos cânticos, mas sonegando a contribuição.

Uma quarta razão: ao ser dizimista, reconheço que estou fazendo o mínimo. O Novo Testamento não estipula o dízimo e faz apenas cinco declarações sobre ele. E nenhuma é uma estipulação. Em Mateus 23.23 e Lucas 11.42, textos paralelos, Jesus censura os fariseus dizimistas. Não por serem dizimistas, mas por não darem o coração. Faziam-no legalisticamente. Em Lucas 18.12, o dízimo é citado na parábola do fariseu arrogante, que o usava para se enaltecer. Em Hebreus 7.2,4, o dízimo é mencionado num contexto teológico de submissão de Abraão a Melquizedeque, tipos do sacerdócio judaico e do sacerdócio de Cristo. O Novo Testamento mostra que de nós se espera mais que o dízimo. Espera-se tudo: “Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me” (Mt 19.21).

Como domesticamos o evangelho e amoldamos Jesus à nossa perspectiva de vida, não entendemos que ele espera que tudo seja dele. “Então José, cognominado pelos apóstolos Barnabé (que quer dizer, filho de consolação), levita, natural de Chipre, possuindo um campo, vendeu-o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos apóstolos” (At 4.36-37). Barnabé deu todo o valor, e mesmo assim não se julgou “acionista majoritário” da igreja. Era servo de Jesus, servo da igreja. Deu todo o valor. Note-se ainda o elogio de Jesus à viúva que deu uma oferta ínfima, em termos quantitativos: “Vindo, porém, uma pobre viúva, lançou dois leptos, que valiam um quadrante. E chamando ele os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os que deitavam ofertas no cofre; porque todos deram daquilo que lhes sobrava; mas esta, da sua pobreza, deu tudo o que tinha, mesmo todo o seu sustento” (Mc 12.42-44). Avaliamos nossas ofertas pelo quanto damos. Jesus avalia pelo quanto ficou conosco. Elogiou a mulher porque não ficou com nada, deu tudo. Nunca vi alguém ser contra o dízimo porque quer dar mais que dez por cento.

Uma quinta razão: sou dizimista porque assim me disciplino. O dízimo me disciplina a ter um orçamento, a cuidar de meus bens, a por o coração na minha igreja (não estou pastoreando, no momento – sou ovelha de meu irmão, o Pr. Isaías Gomes Coelho), me faz saber que uma parte de meus bens está comprometida com um ideal espiritual. Disciplina-me espiritualmente por me ensinar (ensino sempre provado) que aquele valor será suprido por Deus, de outra maneira.
Por outro lado, reconheço que os dízimos devem ser bem administrados pela igreja. É dinheiro para a obra de Deus. Não pode ser malbaratado. Preguei em uma igreja no exterior e almocei com um irmão que tinha, em época da supervalorização do dólar, um dízimo de dez mil dólares. Ele estava em crise, querendo aplicar o dízimo em outro lugar. Sua igreja não sustentava um missionário sequer, não tinha uma congregação e sequer um ponto de pregação. Mas queria climatizar a quadra de esportes. Alegando ser estrangeiro, de outra cultura, esquivei-me de opinar e desviei a conversa. Mas eu também agiria como ele. O dízimo é santo na essência, na origem, na entrega, e deve ser santo no uso. Erra a igreja que esbanja recursos em banalidades, e não na obra. Mas o membro de igreja deve ser dizimista. Eu o sou. Isto não é mérito nem ostentação. É apenas um fato corriqueiro, tão normal, que sequer deveria ser mencionado. E se o fiz foi porque muita gente me pediu opinião sobre o dízimo após ter assistido um vídeo no Youtube combatendo-o.

Agora, sim, é ostentação. E com júbilo santo. Os que não querem devolver o dízimo, façam como meu filho, Beny. Ele tem um sonho: chegar ao ponto de reter o dízimo para si, e dar 90% para o reino. Se você acha que o dízimo não é para a igreja, dê mais que ele. Afinal, os privilégios e a responsabilidade de viver sob a graça são maiores.

texto enviado pelo Pr. Lucas Ferreira.

Descrição dos dons - parte 3

Retornando ao estudo dos dons. Na próxima edição, um estudo bíblico sobre dons de línguas.

INTERCESSÃO
É a capacidade divina para orar regularmente por outros, vendo resultados freqüentes e específicos. As pessoas com esse dom: sente-se constrangidas a orar com seriedade por alguém ou por uma causa; tem consciência das batalhas espirituais que estão sendo travadas diariamente e oram; são convencidas de que Deus age em resposta às orações; oram quando tocadas pelo Espírito, mesmo que não entendam; agem com autoridade e poder na proteção de outros e pela capacitação para servir.

RESUMO: Concessão divina para orar eficientemente em nome e em favor dos outros, alcançando assim resultados freqüentes e específicos.

INTERPRETAÇÃO
É a capacitação divina para transmitir ao corpo de Cristo a mensagem de alguém que fala em línguas. As pessoas com esse dom: respondem a uma mensagem dada em línguas, interpretando-a; glorificam a Deus e demonstram o seu poder através dessa manifestação milagrosa; edificam o corpo de Cristo, interpretando uma mensagem apropriada de Deus; entendem um idioma desconhecido e comunicam aquela mensagem ao corpo de Cristo; são, às vezes, proféticos quando interpretam línguas para igreja.

RESUMO: Capacidade divina de dar a conhecer ao corpo de Cristo a mensagem de alguém que fale em línguas.

CONHECIMENTO
É a capacitação divina para trazer a verdade ao corpo pelo discernimento ou entendimento bíblico. As pessoas com esse dom: recebem verdade que as capacita a servir melhor ao corpo; estudam as escrituras para obter discernimento, entendimento e verdade; adquirem conhecimento que não é obtido por meios naturais; tem sabedoria ou entendimento que servem à igreja; organizam informações para ensino e uso prático.

RESUMO: Capacidade divina para demonstrar entendimento e discernimento, servindo ao corpo na verdade, de maneira sobrenatural.

LIDERANÇA
É a capacitação divina de lançar uma visão, motivar e direcionar um povo para realização harmoniosa dos propósitos de Deus. As pessoas com esse dom: providenciam direção para o povo de Deus e para o ministério; motivam outros a usar o melhor de suas habilidades; apresentam a visão maior (geral) para que os outros entendam; dão exemplo prático dos valores do ministério; assumem responsabilidade e estabelecem alvos.

RESUMO: Capacidade divina de convencer, motivar e orientar pessoas a cumprir harmoniosamente os propósitos de Deus.

MISERICÓRDIA
É a capacitação divina para ajudar, com alegria e de forma prática, aqueles que sofrem ou tem necessidades; é a compaixão em ação. As pessoas com esse dom: concentram-se no alívio das fontes de dor ou sofrimento das pessoas; encaram as necessidades dos desamparados e solitários; expressam amor, graça e dignidade àqueles que enfrentam dificuldades e crises; servem em circunstâncias difíceis e desagradáveis com alegria; preocupam-se com assuntos sociais ou individuais que oprimem o povo.

RESUMO: Capacidade divina de ajudar com alegria e praticidade os que estão sofrendo ou passando necessidades.

MILAGRES
É a capacitação divina para autenticar o ministério e a mensagem de Deus através de intervenções sobrenaturais que O glorifiquem. As pessoas com esse dom: falam a verdade de Deus autenticada por um milagre; expressam confiança na fidelidade de Deus e em sua capacidade de manifestar Sua presença; trazem o ministério e mensagem de Jesus Cristo com poder; reconhecem Deus como fonte do milagre e O glorificam; representam a Cristo, e através do dom encaminham as pessoas a um relacionamento com Cristo.

RESUMO: Capacidade divina de autenticar o ministério e a mensagem de Deus por meio de intervenções sobrenaturais que O glorifiquem.

SABEDORIA
É a capacitação divina para aplicar verdades espirituais que de maneira eficaz suprem necessidades em situações específicas. As pessoas com esse dom: focalizam nas conseqüências não previstas para determinar os próximos passos a serem dados; recebem entendimento daquilo que é necessário para suprir as necessidades do corpo; providenciam soluções dadas por Deus no meio do conflito e da confusão; ouvem a provisão do Espírito dando direção para se atingir o melhor que Deus tem para uma determinada situação; aplicam verdades espirituais de modo prático e específico.

RESUMO: Capacidade divina de aplicar a verdade espiritual com eficiência, satisfazendo uma necessidade dentro de uma situação específica.

ENSINO
É a capacitação divina para entender, explicar claramente e aplicar a Palavra de Deus, resultando em vidas que se tornem mais semelhantes a Cristo. As pessoas com esse dom: comunicam verdades bíblicas que estimulam maior obediência à Palavra de Deus; desafiam os ouvintes com as verdades das escrituras de forma simples e prática; apresentam todo conselho de Deus para efetuar o máximo de mudanças nas vidas; dão atenção aos detalhes e à precisão; preparam-se através de um extenso tempo de estudo e reflexão.

RESUMO: Capacidade divina de entender, explicar claramente e aplicar a Palavra de Deus, fazendo com que a vida dos ouvintes se torne mais semelhante à de Cristo.

PASTOR
É a capacitação divina para nutrir, cuidar e guiar pessoas à maturidade espiritual e ser como Cristo. Pessoas com esse dom: assumem a responsabilidade de nutrir a pessoa como um todo, na sua caminhada com Deus; providenciam direção e supervisão a um segmento do povo de Deus; são exemplos em suas vidas daquilo que significa ser um verdadeiro e frutífero discípulo de Cristo; estabelecem confiança através de relacionamentos duradouros; lideram e protegem aqueles sob os seus cuidados.

RESUMO: Capacidade divina de nutrir, zelar e guiar as pessoas rumo à maturidade espiritual contínua e à imitação do exemplo de Cristo.

PROFECIA
É a capacitação divina para revelar (discernir) a verdade de Deus e proclamá-la de forma apropriada e relevante para entendimento, correção, arrependimento ou edificação; pode haver implicações imediatas ou futuras; as pessoas com esse dom: expõe pecado ou engano em outros para que haja reconciliação; falam uma palavra apropriada de Deus que causa convicção, arrependimento e edificação; percebem verdades que outros falham em perceber, desafiando-os a responder em obediência; alertam para o julgamento imediato ou futuro se não houver arrependimento; entendem o coração e a mente de Deus através das experiências vividas com Ele.

RESUMO: Habilidade divina de revelar a verdade e proclamá-la de forma oportuna e relevante para compreensão, correção, arrependimento e edificação.

LÍNGUAS
É a capacitação divina para falar, adorar e orar em um idioma desconhecido. Pessoas com esse dom podem receber uma mensagem espontânea de Deus, que é transmitida à Igreja pelo dom de Interpretação. As pessoas com esse dom: expressam com interpretação e pelo Espírito uma palavra que edifica o corpo; comunicam uma mensagem dada por Deus à Igreja. Falam num idioma que nunca aprenderam, adoram ao Senhor com palavras profundas, além da compreensão humana; experimentam uma intimidade com Deus que as estimula a servir e a edificar outros.

RESUMO: Habilidade divina de falar, adorar ou orar numa línguas desconhecida do interlocutor.

Mães Abdicadas!

“Então, ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem aos hebreus lançareis no Nilo, mas a todas as filhas deixareis viver. E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que era formoso, escondeu-o por três meses. Não podendo, porém, escondê-lo por mais tempo, tomou um cesto de junco, calafetou-o com betume e piche e, pondo nele o menino, largou-o no carriçal à beira do rio (Êxodo 1.22 2.2,3)

Abdicar é o ato voluntário de renunciar algo em proveito próprio, que venha lhe trazer benefícios, de direito.

Abdicação é a palavra que quero exaltar hoje em prol de nossas mães.

Qual mãe não está sempre abrindo mão de alguma coisa em prol dos filhos? Naturalmente e obrigatoriamente o tempo, creio ser o primeiro ato de abdicação que uma mãe tem que ter. O paizão ainda consegue bater aquela bolinha com os amigos, mas a mãe (e não por uma questão de machismo, mas de instinto) não deixa sua “prole” em hipótese alguma e, quando o faz, parece que um pedaço de si foi arrancado. É claro que esse pensamento refere-se às crianças quando pequenas e isso, com o tempo e conforme as crianças vão alcançando sua independência, vai melhorando, mas não no sentido de abdicar de algo.
Muitas vezes suas prioridades são deixadas de lado por causa dos filhos. Qual a mãe que não deixou de lado uma roupa que queria pra atender ao pedido ou necessidade dos filhos? Qual a mãe que não se vestiu de maneira mais simples, para comprar algo melhor para os filhos? Qual a mãe que deixou de comprar um perfume que tanto sonhava para pagar um passeio ao seu filho junto com os colegas de escola?
Quantas mulheres abriram mão de sua carreira, de um futuro promissor profissionalmente para se dedicarem a maternidade?
Quantos sonhos não foram sacrificados, deixados de lado, para que toda energia, tempo e dinheiro, atenção e carinho fossem dedicados aos filhos?
Essas mães heroínas merecem uma medalha a cada dia de vida, pois somos o que somos graças a tanta abdicação.
Porém, creio que todas elas alcançam o máximo de suas realizações (mesmo depois de abrirem mão de tantas coisas) quando olham para os filhos e vêem o fruto de tanto sacrifício. Qual a alegria de uma mãe em ir a uma formatura de seu filho(a)? Qual o orgulho de uma mãe em saber que seu filho(a) ocupa um cargo importante dentro de sua empresa? De saber que seu filho(a) é uma pessoa respeitada, honrada, de caráter?
Claro que seria exagero meu achar que nossas mães pararam no tempo dedicando-se exclusivamente aos filhos. Bem, algumas sim, mas vejo que muitas foram atrás de seus sonhos, de suas realizações. Muitas seguiram o curso de sua vida e são mulheres felizes. Talvez algum filho(a) pense que seu caso seja isolado, já que sua mãe o deixou com a avó, ou outra pessoa para ser criado. Bem, ainda assim, penso que essa mãe abdicou do direito de estar junto de seu filho, de dar e receber carinho, para providenciar o sustento dentro de casa.
Não importa o que sua mãe tenha feito. Em algum momento, em grande ou menor escala, ela abriu mão de alguma coisa em prol de você, filho(a).
Obrigado, mamães, por tanto desprendimento, tanto amor, que só poderia mesmo vir de vocês.

Que o Eterno Deus abençoe ricamente nossas mamães.


Pr. Lucas Ferreira

Descrição dos dons - parte 2

EVANGELISMO
É a capacitação divina para comunicar o evangelho aos descrentes de modo eficaz, para que eles respondam com fé e busquem ao discipulado. As pessoas com esse dom: comunicam a mensagem de Cristo com clareza e convicção; buscam oportunidades para conversar com descrentes sobre assuntos espirituais; desafiam descrentes a darem um passo de fé e a se tornarem verdadeiros e frutíferos discípulos de Cristo; adaptam a apresentação do evangelho para atingir as necessidades do indivíduo; buscam oportunidades para construir relacionamentos (íntegros) com os descrentes.

RESUMO: Habilidade divina de comunicar com eficácia o Evangelho aos céticos, de forma que eles respondam na fé e caminhem rumo ao discipulado.


É a capacitação divina para agia à luz das promessas de Deus com confiança e fé, não duvidando da capacidade de Deus para cumpri-las. As pessoas com esse dom: crêem nas promessas de Deus e estimulam outros a fazer o mesmo; Agem com total confiança na capacidade de Deus em vencer obstáculos; demonstram uma atitude de confiança na vontade e nas promessas de Deus; levam adiante o reino de Cristo, porque elas avançam quando outros param; pedem a Deus aquilo que é necessário e confiam na sua provisão.

RESUMO: Dádiva divina de agir segundo as promessas de Deus, com confiança e crença resoluta em Sua capacidade de cumprir Seus desígnios.

CONTRIBUIÇÃO
É a capacitação divina em contribuir com dinheiro e recursos para a obra do Senhor com alegria da liberalidade. Pessoas com esse dom não se perguntam: “Quanto devo dar ao Senhor”, e sim “De quanto preciso para me sustentar?” As pessoas com esse dom: Administram suas finanças e limitam seu modo de viver para poderem contribuir com o máximo possível dos seus recursos; Apóiam ministério com contribuições sacrificiais para o avanço do Reino; suprem necessidades concretas para que haja crescimento espiritual; providenciam recursos, com alegria e de modo generoso, confiando na provisão de Deus; talvez tenham uma capacidade especial para ganhar dinheiro para que possam usá-lo no avanço da obra de Deus.

RESUMO: Capacidade divina de doar dinheiro e recursos à obra do Senhor, com alegria e liberalidade.

CURA
É a capacitação divina para ser um instrumento de Deus na restauração das pessoas. Pessoas com esse dom: demonstram o poder de Deus; trazem restauração aos doentes e enfermos; autenticam a mensagem de Deus pela cura; usam a cura como oportunidade para comunicar verdades bíblicas e glorificar a Deus; oram, tocam ou falam palavras que milagrosamente trazem cura para o corpo de alguém.

RESUMO: Permissão divina para ser o instrumento de Deus na restituição da saúde às pessoas.

AUXÍLIO (SERVIÇO)
É a capacitação divina para realizar tarefas práticas e necessárias que libertam, apóiam e suprem as necessidades de outros. As pessoas com este dom servem “por de trás” da cena quando é necessário apoiar os dons e ministérios dos outros; Vêem coisas práticas e concretas a ser feitas, e tem alegria em fazê-las; sentem o propósito de Deus e tem prazer em cumprir responsabilidades cotidianas; dão valor espiritual ao serviço prático; alegram-se em saber que o seu serviço libera outros a fazer o que Deus os chamou para fazer.

RESUMO: Habilidade divina para agregar valor espiritual à realização de tarefas práticas e necessária que libertem, apóiem e satisfaçam as necessidades dos outros.

HOSPITALIDADE
É a capacitação divina para cuidar de pessoas, providenciando comunhão, comida e abrigo. Pessoas com esse dom: propiciam um ambiente onde as pessoas se sentem valorizadas e cuidadas; conhecem pessoas novas e as ajudam a se sentir bem-vindas; criam um ambiente seguro e confortável onde relacionamentos podem ser desenvolvidos; buscam meios de unir pessoas em relacionamentos significativos; deixam as pessoas a vontade em ambientes desconhecidos.

RESUMO: Capacidade divina de cuidar das pessoas, proporcionando amizade, alimento e abrigo.

Descrição dos dons - Parte 1

Abaixo segue relação dos dons. Veja se você acertou:

1 Coríntios 12.8-10: Sabedoria, Conhecimento, Fé, Cura, Milagres, Discernimento, Línguas, Profecia, Interpretação das Línguas
1 Coríntios 12.28: Apostolado, Ensino, Auxílio, Administração,
Romanos 12.6-8: Encorajamento (exortação), Contribuição, Liderança, Misericórdia,
Efésios 4.11: Evangelista, Pastor
1 Pedro 4.9-10: Hospitalidade
Êxodo 31.3: Artesanato
1 Timóteo 2.1-2: Intercessão
Salmo 150.3-5: Comunicação criativa

Abaixo veremos a discriminação de cada dom. Isso ajudará a verificação se o que está descrito confere com aquilo que você está vivendo, praticando, muitas vezes sem saber.

APOSTOLADO
É a capacitação divina para começar e supervisionar o desenvolvimento de novas igrejas ou ministérios. As pessoas com esse dom: iniciam e estabelecem novos ministérios ou igrejas; adaptam-se às condições do ambiente por serem culturalmente sensíveis e abertas; desejam ministrar às pessoas não alcançadas em outras comunidades ou outros países; têm responsabilidades de supervisão sobre ministérios ou grupos de igrejas; demonstram autoridade e visão quanto à missão da igreja.

RESUMO: capacidade divina de iniciar e supervisionar o desenvolvimento de novas igrejas ou estruturas ministeriais.

ADMINISTRAÇÃO
É a capacitação divina para entender o que faz uma organização funcionar, e uma habilidade especial para planejar e executar os procedimentos que realizam os alvos do ministério. As pessoas com esse dom: desenvolvem estratégias ou planos para realizar alvos identificados; auxiliam os ministérios a se tornarem mais eficazes e eficientes; gerenciam ou coordenam as várias responsabilidades para o cumprimento de uma tarefa; organizam pessoas, tarefas ou eventos.
RESUMO: concessão divina para compreender o que faz funcionar uma organização, e capacidade especial de planejar e executar procedimentos que conduzam aos objetivos do ministério.

ARTESANATO
É a capacitação divina para elaborar criativamente e/ou construir itens a serem usados no ministério. As pessoas com esse dom trabalham com madeira, tecido, tintas, metal, vidro e outras matérias primas; fazem coisas que aumentam a eficácia dos ministérios dos outros; gostam de servir com as mãos e suprir necessidades tangíveis; elaboram e constroem itens tangíveis e recursos para uso no ministério; trabalham com vários tipos de ferramentas e são hábeis com as mãos.

RESUMO: Habilidade divina de projetar e/ou construir criativamente artigos que possam ser usados no ministério.

COMUNICAÇÃO CRIATIVA
É a capacidade divina para expressar a verdade de Deus através de várias formas de arte. As pessoas com esse dom: Usam as artes para comunicar a verdade de Deus; desenvolvem e usam habilidades artísticas como drama, literatura, arte, música, dança, etc.; usam variedade e criatividade para cativar pessoas e fazem com que elas considerem a mensagem de Cristo; desafiam através das formas de arte a perspectiva que as pessoas tem de Deus; desenvolvem novas formas de expressar o ministério e a mensagem do Senhor.

RESUMO: Dádiva divina de comunicar a verdade de Deus por meio de uma diversidade de formas artísticas.

DISCERNIMENTO
É a capacidade divina para distinguir entre a verdade e o erro, discernir os espíritos, diferenciar entre o bem e o mal, certo e errado. As pessoas com este dom: distinguem a verdade do erro, o bem do mal, motivos puros dos impuros; identificam atitudes enganosas em outras pessoas com precisão e de forma apropriada; determinam se uma mensagem atribuída a Deus é autêntica; reconhecem incoerências no ensino, mensagem profética ou interpretação; podem sentir a presença do mal.

RESUMO: Capacidade divina de distinguir entre a verdade e o erro, discernir espíritos, diferenciar o bom do mau, o certo do errado.

ENCORAJAR (EXORTAÇÃO)
É a capacitação divina para apresentar a verdade, de modo a fortalecer, consolar ou estimular, à ação, aqueles que estão desmotivados ou titubeantes na fé. As pessoas com esse dom: chegam ao lado daqueles que estão desanimados para fortalecê-los e firmá-los; desafiam, consolam ou confrontam os outros, a fim de que confiem e esperem nas promessas de Deus; estimulam outros à ação por aplicar a verdade bíblica; motivam outros a crescer; enfatizam as promessas de Deus e confiança na Sua vontade.

RESUMO: Concessão divina para apresentar a verdade de forma que fortaleça, conforte ou incentive à ação os que estão desencorajados ou vacilantes na fé.