ATIVIDADES EM JANEIRO

Em janeiro nossas atividades serão reduzidas por ocasião das férias. Aproveite esse mês para viajar, descansar ou sair com a família. Para conhecer outros ministérios, ouvir outros pastores. Esse é o único mês do ano que você está oficialmente autorizado a deixar os trabalhos da igreja para um descanso merecido com sua família. Claro que exceções acontecerão ao longo do ano.
Teremos apenas culto de quarta-feira e culto de adoração aos domingos, às 18h30m.

Pr. Lucas Ferreira

Um doce aroma no ar


“porque para Deus somos um aroma de Cristo” (2 Coríntios 2:15).

Rita Snowden, escritora britânica, conta sobre uma pequena cidade que visitou próximo a Dover, na Inglaterra. Enquanto tomava seu chá da tarde, ela começou a sentir-se como em um campo florido. Um aroma doce e agradável parecia estar, de repente, em todos os lugares.Ela chamou o dono da Cafeteria e perguntou sobre aquilo. Ele apontou para uma fábrica que ficava não muito distante do local onde estavam. Disse ele:
“Encerrou-se o expediente na fábrica de perfume e os trabalhadores estão retornando para suas casas. O cheiro que você está sentindo está nas roupas dos operários”.
Nós, cristãos, devemos levar para nossas casas o perfume doce e admirável do Senhor Jesus Cristo!
Se nós temos estado com Ele, sua fragrância estará em nós! Se nós temos estado com Ele, desejaremos que todos aspirem Sua essência enquanto caminhamos de volta ao nosso lar.
É maravilhoso saber que nossa vida oferece prazer e bem-estar aos que conosco convivem.
Saber que nossas atitudes servem para mostrar o Senhor aos que nos observam traz um regozijo que não poderíamos receber de nenhum outro lugar neste mundo. Se o amor de Deus é real em tudo que fazemos, se a Sua alegria nos fortalece levando-nos a glorificar o Seu nome mesmo diante de crises, se o Seu brilho em nós é constante mesmo quando as circunstâncias nos são desfavoráveis, os lugares por onde passamos ficam impregnados do perfume do Senhor e não há pessoa alguma que se mostre indiferente a ele.
Quando nosso relacionamento com Deus é apenas superficial, nada mostramos de Sua presença em nós e nossos amigos até se admiram quando lhes falamos que somos cristãos.
Nossas vidas são vazias, nossa palavra não contagia, o ambiente por onde passamos não sofre qualquer transformação.
Mas se Cristo está em nossos corações e O deixamos dirigir cada um de nossos passos, a rua por onde passamos, a sala de aula onde estudamos e o local onde trabalhamos sempre serão confundidos com um belo e perfumado jardim.
Texto do Pr. Paulo Roberto Barbosa
Ao invés de promessas vazias e imensuráveis para este novo ano que se inicia, façamos um único voto, uma única promessa: Nos comprometermos em cumprir os mandamentos do Senhor e sermos o aroma de Cristo para Deus.

Natal é tempo de perdão? Sinceramente, não!


“Vinde e, pois, e arrazoemos, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã” Isaías 1.18

Assisti ontem, no Jornal Nacional, uma reportagem sobre a importância do perdão. Claro, tudo cientificamente provado (nada espiritual), sobre os efeitos nocivos ao nosso corpo quando alimentamos ira, mágoas, ressentimentos, etc... A cura, diz a repórter, acontece simplesmente com o perdão. E a matéria é encerrada “amarrando” a necessidade do perdão com a época de Natal. Ela pergunta à entrevistada: - quem sabe nesse natal, não é?
Dos muitos e-mails que a gente recebe nessa época, recebi um, não me lembro agora de onde, conclamando que na época do Natal é tempo de perdão, de tolerância, de refletir nos erros e acertos. Todos condicionam à época do Natal o momento de um acerto de contas, e achamos que isso se dá por causa do nascimento de Jesus. Chego a conclusão que é um grande engano, pois todo esse “espírito do Natal” não é por causa de Jesus. Não é por causa dos seus ensinamentos e de seus mandamentos. Se o natal fosse em abril, maio, não haveria essa comoção em se perdoar, buscar o perdão.
No meu último emprego, tivemos essa experiência. Você convive com determinadas pessoas o ano inteiro, inclusive com superiores. E estes, muitas vezes, nem olham pra você ou cumprimenta, dão atenção. Chega então o fim de ano onde os chefes ou alguns imortais “descem” no nível dos mortais, participando de festinhas de confraternização, saindo pelos corredores cumprimentando a todos, num ato, talvez, de descarregar uma consciência pesada ou fazer algo político, ou simplesmente acharem que estão fazendo o bem para si mesmo ou porque todos estão fazendo pega mal nesse momento não fazer o mesmo. Por causa do Natal? Penso que não.
Refletindo sobre isso, concluí que toda vez que algum ciclo estiver por se encerrar, estaremos e ficaremos mais sensíveis. Pelo menos na maioria das pessoas deve ser assim. Alguém que está muito enfermo ou no leito de um hospital, nos últimos dias de vida; aquele que se despede dos amigos, por ir morar em um lugar mais longe; ou aquele outro que ficou muitos anos num emprego e agora vai para outro tendo que se despedir de companheiros antigos; o aluno que vai trocar de escola e deixar os amigos e, como não poderia ser diferente, um ano inteiro que se vai, preparando-se para um novo que vem. Sempre nesse instante, frases do tipo: - desculpem qualquer coisa. Ou, - vocês foram importantes para mim, vão inundar as rodinhas de pessoas, e é o que mais ouvimos nesse tempo.
Geralmente quando um ciclo se encerra, os sensatos fazem uma avaliação e se essa for sincera, apontará para alguns ou muitos problemas que foram gerados dentro dele. E se for ainda mais corajoso vão além, buscando conserto para não entrar num novo ciclo com “pendências” que poderão prejudicá-lo de alguma maneira.
Tudo isso por causa do Natal? Sinceramente não! Como mencionei, se o natal fosse no início do ano, estaríamos vivendo esse clima de qualquer maneira, até porque a maioria da população do mundo não vê o natal com olhar cristão, mas sim um feriado para unir a família (e quem sabe, fazer esse conserto).
Se tivéssemos que relacionar o perdão com alguma época do ano, algum feriado, este com certeza não seria o Natal, mas sim a Páscoa, pois foi com a morte de Jesus que fomos perdoados dos nossos pecados (àqueles que creram e receberam esse sacrifício). Porém, quero aqui convidar meu querido leitor a desvincular esse engano de sua mente.
O perdão não deve acontecer em uma época do ano específica. Àquele que tem que buscar perdão e aquele que precisa conceder o perdão, não deve se preocupar apenas no natal, como se fosse quitar uma dívida acumulada. A preocupação com o perdão deve ser diária, constante. Esse é o sentido que Jesus respondeu a Pedro: ...até 70 vezes 7. O prejuízo para aqueles que esperam um único momento para o conserto do perdão, é o mesmo daqueles que sofreram com uma enfermidade o ano inteiro e num único momento, acham que tomando uma aspirina vão eliminar a dor. A dor pode ser que sim, mas os estragos de um ano inteiro de enfermidade poderão causar marcas que dificilmente serão escondidas ou apagadas. Um coração triste e magoado pode gerar uma raiz de amargura. Uma pessoa amarga é uma forte candidata à prisão da depressão. Uma pessoa em depressão perde a razão de viver. Seus sonhos são sepultados.
E não adianta muito o natal para quem chegou nesse estado quase terminal.
A prática do perdão deve ser diária. O texto acima nos convida a essa busca, pois nossos pecados se tornam brancos como a neve, por causa do perdão e do sacrifício de Jesus em nosso favor.
Meu convite a você é: Faça o conserto que deve ser feito nesse natal, mas inicie um novo ano com uma nova mentalidade de buscar a prática do perdão em todo momento. Sei que é difícil em alguns casos, mas podem ter certeza: É cura para aquele momento. E se isso acontecer o ano todo, que maravilha, um cristão sadio e curado chegará para comemorar o verdadeiro sentido do natal!

Pr. Lucas Ferreira

Noite Feliz - a história do hino


Em 23 de dezembro de 1818, o jovem sacerdote Joseph Mohr foi chamado de sua aldeia de Oberndorf, nos Alpes da Áustria, para visitar o lar de um lenhador no meio da selva, pois sua esposa acabava de ter um bebê. Depois de uma cansativa viagem, o sacerdote chegou quando já era alta noite. Ao ver a alegria no rosto da jovem mãe, inclinada sobre o berço de seu bebê, ficou feliz por ter atendido ao chamado.
Ao regressar a pé no caminho através da selva, na noite cheia de estrelas, o sacerdote se lembrava do que havia presenciado. A paz daquela cena fez com que ele pensasse na manjedoura de Belém, onde havia estado outra mãe amorosa e outro precioso bebê: Maria e o Bebê Jesus.
Ao chegar em casa, mesmo cansado, o jovem sacerdote não foi se deitar. Sentou-se no escritório e começou a escrever um poema. Eram quatro horas da manhã quando terminou. E pôs como título "Noite Feliz".
Satisfeito, foi dormir. Não se passaram muitas horas, ele se levantou e se dirigiu à casa do jovem Franz Gruber, maestro da escola paroquial e organista da igreja. Mohr pensava no órgão da igreja: não funcionava havia alguns dias. Mas Gruber disse-lhe para não se preocupar pois comporia o hino para ser cantado a duas vozes, com acompanhamento de outro instrumento musical.
Naquela noite, que era Natal, na igreja de São Nicolau, depois da celebração do culto de meia-noite, Franz Gruber, baixo, e o sacerdote Mohr, tenor, cantaram o hino juntos.
Ao ouví-los, as pessoas se emocionaram. Vários meses mais tarde, o homem que estava consertando o órgão pediu a Gruber que o testasse para ver se estava bem. Ele tocou o hino "Noite Feliz". O homem gravou o hino em sua mente e logo o tocou de ouvido em sua própria aldeia. Quatro crianças de sobrenome Strasser(dois irmãos e duas irmãs), que viviam na mesma aldeia, ouviram o hino, aprenderam-no e começaram a cantá-lo Seu pai, um fabricante de luvas, ia todos os anos à cidade de Leipzig para vender sua mercadoria, e eles iam junto, cantando canções de Natal.
Uma vez, o diretor de música do principado de Sajonia os ouviu cantar "Noite Feliz". Gostou tanto que, no ano seguinte, os convenceu a cantarem num de seus concertos, assistidos por muitas celebridades e pessoas da realeza. Esses senhores e senhoras também gostaram do hino. Como seu título original havia se perdido, ficou conhecido como "A canção tirolesa".
Por volta de 1850, o Coro Imperial da Igreja de Berlim o cantou especialmente para o rei Frederico Guilherme IV, que deu ordens para buscarem os compositores, pois queria parabenizá-los. O sacerdote Mohr havia morrido em 1848, mas Franz Gruber - que ainda vivia - pôde receber pessoalmente os elogios do rei.
Nem Gruber nem Mohr fizeram nenhuma outra composição em sua vida, mas essa canção de Natal, por sua beleza e poesia, se transformou no mais famoso hino de Natal do mundo.
A guitarra (zupfgeige) com que foi acompanhado originalmente se acha hoje preservada no Museu Municipal de Hallein, como uma relíquia do dia mais importante da vida da aldeia de Oberndorf, o dia em que foi composto o bonito hino Noite Feliz.

Extraído do site www.ilustrar.com

O valor da Palavra de Deus em um Salmo

“Bem-Aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na Lei do Senhor.” (Sl.119.1)
“Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, e Luz para os meus caminhos” (Sl.119.105)
“Escondi a tua Palavra no meu coração, para não pecar contra ti.” (Sl.119.11)
“Terei prazer nos teus mandamentos, os quais eu amo.” (Sl.119.47)

Você quer saber quanto vale a Palavra de Deus? Leia o Salmo 119. Temos na Bíblia a resposta para todo tipo de assunto que precisarmos: Perdão, traição, egoísmo, amor ao próximo, família, casamento, educação de filhos, responsabilidade social, respeito às autoridades, aborto, homicídio, etc... E dentre esses e muitos outros, a própria Palavra de Deus. Temos muitas outras porções dentro da Bíblia que falam da Palavra de Deus e a valorizam, como 2 Timóteo 3.16: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça.”
Porém, não há texto mais apaixonante sobre a Palavra de Deus, a importância das leis, o resultado em obedecer, do que o Salmo 119. Não podemos direcionar um nome de sua autoria, pois o texto foi escrito anonimamente. Porém tamanha paixão do salmista pela Palavra de Deus produziu uma das poesias mais lindas e de estrutura mais difícil de todos os tempos.
Com um capricho e carinho de quem oferecia um sacrifício a Deus, o salmista investe seu tempo em produzir um salmo acróstico. Acróstico é quando você utiliza de forma poética um conjunto de letras iniciais dos versos que irão compor verticalmente uma palavra ou frase.
Nosso salmista resolveu utilizar as 22 letras do alfabeto hebraico para formar esse acróstico. Em algumas traduções da Bíblia, a cada 8 versículos existe um nome, começando por Álefe (’), Bete (B), Guímel (G), Dálete (D), Hê (H), etc. Ou seja, cada linha dentre esses 8 versículos, a primeira palavra começa com a letra referente ao alfabeto hebraico, totalizando assim os 176 versículos.
Quanto detalhe. Tanto carinho compare-se a de um jovem casal perdidamente apaixonado um pelo outro, que fazem cartões, bilhetes, faixas, loucuras de amor para demonstrar o amor que um sente pelo outro. E se não bastasse a estrutura desse salmo, o conteúdo é lindíssimo. E quantas vezes, ficamos tristes por ter que ler o salmo 119, por ser tão grande e demorado. Se compararmos um texto médio tem cerca de 20 versículos, esse salmo corresponde a quase nove capítulos.
Mas se o nosso coração estiver realmente inclinado à Palavra de Deus, leremos com alegria. E não apenas isso: praticaremos e sentiremos o que o salmista diz em cada linha desse salmo. Imagina se o salmista estivesse nos nossos dias, quando temos acesso aos escritos de todos os profetas. O que ele escreveria se lê-se os escritos dos evangelistas, sobre a vida de Jesus. Ou os escritos de Paulo, Pedro, Tiago. Acredito que seu coração não agüentaria.
Hoje temos a obra completa e liberdade para apreciá-la, e não o fazemos. Não nos alimentamos da Palavra e não deixamos que ela seja luz em nosso caminhar. Temos vergonha de carregar a Palavra do Nosso Deus, envergonhando da nossa própria fé, sendo, por tanto, vão aquilo que professamos.
Hoje, dia em que comemoramos o dia da Bíblia, que ela seja o primeiro alimento diário em nossas vidas. Que faça diferença não apenas num dia em que os homens dedicam em lembrá-la, homenageá-la, mas 365 dias num ano.

Pr. Lucas Ferreira

Videira Morta

Jesus disse que Ele está para nós assim como a Videira está para os ramos.

Sem videira todo ramo é pedaço de pau e somente isto. Sim! É madeira morta, boa para ser queimada.

Os cristãos, no entanto, foram enganados e deixaram-se enganar, pois, desde que se determinou que "fora da igreja não há salvação", que a Videira passou a ser a "igreja", e, também, desde então, o Agricultor, que, segundo Jesus é o Pai, entre os cristãos é o Pastor, ou, em alguns grupos, o Corpo de Doutrina pelo qual se faz a "poda" de membros.

Assim, para o crente, "permanecer em Jesus", [João 15], é permanecer firme na "igreja", freqüentando, participando e se submetendo a tudo.

Do mesmo modo, "dar fruto", segundo os crentes e suas emoções condicionadas por anos de engano religioso, é evangelismo como programa, é acampamento como devoção, é célula de crescimento, é cantar no grupo de louvor, é ir à reunião de oração, e, sobretudo, é dar o dízimo em dia.

E o mandamento de amar uns aos outros é algo que os crentes entendem como amar os que são iguais a eles enquanto os tais não ficarem diferentes. Nesse dia eles viram desviados.

Ainda no mesmo andar de engano, os crentes pensam que "ser lançado fora" da Videira é ser disciplinado pelo Agricultor Pastoral ou pelo Conselho de Agricultura que aplica o Corpo de Doutrinas disciplinadoras e excludentes, aos quais supostamente não se equivocam ao separar o joio do trigo no campo do mundo-igreja.

Ser “amigo de Jesus” [João 15], para os crentes é estar em dia com a doutrina, o dizimo e a freqüência.

Assim, para a maioria dos crentes, emocionalmente, é assim que João 15 é sentido e praticado. Ora, o resultado é o desastre cristão desses quase dois mil anos!

De fato, a religião cristã é um estelionato espiritual, pois, chama para si, como se fora Deus, aquilo que é de Deus e somente passível de realização Nele.

O que Jesus dizia era tão simples. O que Ele dizia é apenas isto:

Absorvam a minha Palavra; o meu ensino; e o pratiquem com amor por mim e por todo ser humano. Se vocês sempre crerem que a Vida de vocês está em mim e vem da obediência ao mandamento do amor, então, vocês serão meus amigos; e, assim, toda a verdade de minha Palavra será fato e bem na vida de vocês. Mas, sem mim, sem vida em meu amor, sem absorção do Evangelho no coração, por mais que vocês tentem viver e buscar o bem, de fato vocês serão apenas como galhos soltos, secos e mortos; existindo sob o engano de que existe vida em vocês, quando, de fato, pela própria presunção de vocês, estarão mortos sem o saberem.

O resto a História do Cristianismo nos conta!

Caio Fábio
Brasília

Uma bomba chamada família


“Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.” (Efésios 6:1 a 4)

Família: O que podemos dizer dela? Em meio ao que a sociedade prega, o termo “família” está entrando em extinção. Quando observamos os lares de nossos amigos e parentes que não são cristãos, muitas vezes a falta de harmonia e entrosamento. Falta de diálogo. O problema é quando olhamos para a nossa família e de outros irmãos em Cristo, vemos que elas também estão da mesma forma que as famílias lá fora.

Não há diálogo entre os pais, pois o pai não pára em casa. A mãe sobrecarregada com as coisas de casa e até da igreja, não tem muito tempo para o marido e os filhos. Sem falar daquelas que trabalham fora. Os filhos vão crescendo no convívio da sociedade e começam a aprender o que o mundo lá fora pode oferecer. Viram adolescentes e atingem o auge de sua rebeldia. Para os pais, isso é normal, pois afinal: São Adolescentes. A essa altura o culto doméstico já foi deixado para o segundo plano e a ida à igreja virou questão de gosto: vou se eu quiser. Os jovens já são independentes e não precisam mais dar satisfações onde vão e o que fazem. A verdade é que os pais que perderam totalmente a autoridade sobre os filhos. Os filhos perderam totalmente o respeito pelos pais.

Você acha tudo isso um absurdo? Um exagero? Infelizmente isso tudo é a realidade que muitas famílias de nossas igrejas enfrentam.. Olhamos nossas famílias e vemos que elas estão do mesmo jeito que as famílias lá fora. A visão que Deus tinha sobre família se perdeu e nós hoje precisamos nos adaptar a sociedade moderna, na forma de ser de uma família, na forma de educar os filhos, na forma da convivência conjugal. O papel que nós cristãos tínhamos de influenciar a sociedade foi invertido. A sociedade tem ditado as regras e influenciado as famílias cristãs. A disciplina com a vara (como a bíblia ordena) está superada. É coisa do passado. Apenas o diálogo é a solução. Disciplinar o filho com a vara não dá resultado.

Isso é uma grande mentira do diabo, implantada em nossas famílias. A Palavra de Deus nos diz: “O que retém a vara aborrece seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina” (Pv.13:24) Acho que não precisamos de comentários bíblicos para entender o que esse versículo quer dizer. Ele é claro.

Precisamos salvar nossas famílias. Os pais precisam reconquistar sua posição de autoridade no lar e amarem suas esposas ao ponto de darem suas vidas por elas. As esposas precisam ser submissas aos seus maridos e os filhos, serem obedientes aos pais, como manda as Escrituras.
Talvez seja uma tarefa difícil salvar a família. Você não precisa ir a psicólogos ou especialistas sobre o assunto. Vá à Palavra de Deus.

O texto acima é um dos muitos nas Sagradas Escrituras destinado à família. Ele começa com uma ordenança aos filhos: Obedecei. A palavra chave esta aí: Obediência. Desde o início da criação até os dias de hoje, o homem foi e é punido por Deus quando desobedece suas ordenanças. Na família não é diferente. Nós filhos devemos obedecer em tudo aos nossos pais. Saibam, filhos, que a rebeldia é um pecado abominável diante do Senhor. “Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria...” (I Sm.15:23) Podemos notar com que Deus compara a Rebeldia. Devemos ser obedientes em tudo e com isso conseguiremos as bênçãos de Deus e uma vida prolongada, como o próprio texto menciona.

Aos pais fica a palavra de advertência de não provocarem seus filhos. Os pais devem pedir muita sabedoria a Deus na educação de seus filhos. Saber o que falar a eles e como falar, para que não se torne uma contenda dentro do lar. Ao contrário de ficar provocando, vem a parte mais difícil nos dias de hoje: criar na disciplina. Os pais devem deixar de lado a covardia e encarar a disciplina como uma ordem do Senhor. Um bom diálogo ajuda, desde que seja acompanhado de umas boas chineladas. Discipline seu filho hoje, para você não chorar por causa do caminho que seu filho tomou no dia do amanhã.

Tudo o que o apóstolo Paulo nos orienta, deve ser acompanhado de amor. Se você filho ama, você obedece. Se você pai ama, você disciplina).
Você quer salvar sua família. Deixe de ouvir o que a sociedade e psicólogos dizem. Comece a ouvir a voz de Deus através de sua Palavra, e você notará grandes mudanças em sua família.
Você quer tentar?

Pr. Lucas Ferreira

Atividades semanais


Domingo – 17h – Escola Bíblica Dominical
18h30min – Culto de Adoração
Terça-feira – 14h – Tarde da Mulher
Quarta-feira – 20h – Culto de oração
Quinta-feira – 20h – Núcleo de Estudo Bíblico nos lares
Sábado – Ministérios em Ação

Em breve disponibilizaremos as escalas dos ministérios.


Outras Atividades

PIBFR NA RÁDIO ADONAY

Desde o dia 03/11, estamos no ar com nosso programa na rádio Adonay. Esse programa será de segunda à sexta-feira, das 14 às 16hs. Oportunidade vinda do próprio Deus de estarmos juntinhos. Você poderá ouvir sintonizando 93.1 FM (apenas Franco da Rocha e região) ou ouvindo pelo site (em todo mundo) http://www.radioadonay.com/ .
Ore e participe, enviando suas sugestões e participando pelo telefone e e-mail.


FUTEBOL
Se você gosta de futebol, estamos jogando todos os domingos, das 7h às 9h, na quadra do clube do Flamengo (flamenguinho), localizado na Vila Ramos. O custo é de R$ 10,00 por participante. Informações com os irmãos Edísio, Thiago e Edílson.

EVENTOS da semana!

03 – Seg – Culto de oração na PIBFR em favor da Campanha Minha Esperança às 20h; Dia Batista de Oração Mundial (1º seg do mês de novembro);

04 – Ter – Culto de oração na PIBFR em favor da Campanha Minha Esperança às 20h;

05 – Qua – Culto de oração na PIBFR em favor da Campanha Minha Esperança às 20h;

06 – Qui – Campanha Minha Esperança às 21h em cada lar;

07 – Sex – Campanha Minha Esperança às 21h em cada lar;

08 – Sab – Casamento Virot Hugo e Camila às 16h30min na PIBFR;
08 – Sab – Campanha Minha Esperança às 21h em cada lar;

continua...

Fique atento às programações.

PIBFR NA RÁDIO ADONAY



Queridos irmãos: O que era sonho agora se tornou realidade. A partir de segunda-feira, dia 03/11, das 14 às 16hs, estrearemos nosso programa na rádio Adonay. Esse programa será de segunda à sexta-feira. Ou seja, mais uma oportunidade de estarmos juntinhos como povo de Deus. Você poderá ouvir sintonizando 93.1 FM (apenas Franco da Rocha e região) ou ouvindo pelo site (em todo mundo) http://www.radioadonay.com/ .

Ore e participe, enviando suas sugestões e participando pelo telefone e e-mail.
Que toda honra, glória e louvor sejam dados somente ao nosso Deus.
Até segunda-feira!

Pr. Lucas Ferreira

Campanha Minha Esperança!!!

Próxima semana!!!




EVENTOS!!!


31 de outubro – Sexta – Vigília de Consagração e Santidade às 23h;

NOVEMBRO
01 – Sab – Louvorzão às 18h;

02 – Dom – Treinamento Mensagem Bíblica c/ Pr. Lucas Ferreira das 9h às 11h, inscreva-se na secretaria da igreja;
02 – Dom – Ceia do Senhor, vamos celebrar!


continua...


Fique atento às programações


Então, que venham as trbulações!

“fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus.”
Atos 14.22

“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.”

Romanos 5.3-5

“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.”

Mateus 5.10-12

“Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.”

2 Timóteo 3.12

Existiu uma fase da Igreja primitiva onde as perseguições foram constantes. Podemos dizer que se iniciou com Saulo terminando “oficialmente” com o Imperador romano Constantino, em 325. d.C., no Concílio de Nicéia. Diga-se oficialmente, pois ainda hoje a igreja continua sendo perseguida em países fechados ao Evangelho, e assim sempre será até a volta de Nosso Senhor.
E como cada um de nós compomos esse corpo, mesmo num país livre como o Brasil, sendo perseguidos, assim também é a Igreja de Jesus.

O que os 4 textos acima têm em comum? Além do fato de todos eles terem endereço no Novo Testamento, ambos falam sobre lutas e tribulações. E esse tema tem um espaço especial dentro das escrituras, com uma finalidade específica para a vida do verdadeiro cristão.

Hoje, andam dizendo e pregando que tribulação na vida do cristão é sinônimo de pecado ou falta de fé. Alguns não recebem bênçãos ou curas por questões de pecado ou incredulidade. Até pode ser, confesso que as vezes esses fatores possam impedir a ação divina. Porém, classificá-los como único motivo, foge da verdade bíblica.

É notório e histórico que a Igreja de Cristo cresceu e se fortaleceu em meio às tribulações. Os mártires da Igreja deram suas vidas pelo crescimento do evangelho. E hoje ainda o fazem, onde muitos cristãos são mortos por amor a Jesus. Porque Jesus permite então as lutas, as adversidades?

Porque, em primeiro lugar, pra tudo tem seu preço. Paga-se muito caro por uma determinada flor rara de se encontrar, ou por animais silvestres que encontram-se apenas em um determinado país. Aquilo que é raro, que é caríssimo. Da mesma maneira, para herdar o reino dos céus. Custou muito caro, o preço pago pelo Pai para que tenhamos a nossa salvação de uma maneira muito simples: aceitando o sacrifício de seu filho Jesus, e hoje, muitos acham que para ir ao céu não há preço a ser pago. Não há renúncia. Querem ir ao céu, mas pelo caminho estreito, dos prazeres e alegrias carnais.

Porém, outro motivo que vejo é a manutenção da nossa santidade. Após o encontro com Jesus, nosso velho homem precisa ser transformado. Velhos hábitos deixados de lado. Uma nova natureza precisa ser gerada e isso se fará em meios às lutas, pois aprenderemos a depender e buscar apenas no Senhor. E o fato de estarmos na luz é mais que um motivo para atrair as lutas até nós. É inevitável o choque quando estamos nas trevas e vamos para a Luz. Nosso comportamento se altera e isso incomoda quem ainda está nas trevas. Quando nos posicionamos ao lado de Jesus, vivemos sim um mar de rosas, porém, esquecemos que essas rosas possuem muitos espinhos que podem (e vão) nos machucar. Como já disse Jesus: “No mundo tereis aflições, mas tendes bom ânimo, eu venci o mundo”. Não nos é prometido ficar sem tribulações. Ao contrário. Teremos e venceremos (alguns, suportaremos) pois Jesus suportou e venceu.

Jesus nos chama de bem-aventurados (felizes) por termos sido perseguidos e nos compara aos profetas, que passaram pela mesma situação que passamos. Existe uma recompensa. Nosso problema é que o imediatismo nos domina. Queremos nossa recompensa agora, o que, nem sempre, acontecerá. As vezes virá ainda nessa vida, dentro do propósito divino, mas a promessa é para a eternidade.

Paulo parece ter encontrado uma fórmula para a vida plena do Cristão, que só vem com a tribulação. E tem cristão que só fica na “linha” quando o fogo aperta. Ele precisa estar sob forte tribulação para permanecer firme, pois é nesse momento em que mais ele busca ao Senhor, que mais está em sua casa, em oração. Por isso, podemos sim dizer que muitas vezes a tribulação vem da parte de Deus para moldar nosso caráter, para nos quebrantar, para gerar em nós um coração contrito, para aperfeiçoar nossa vida espiritual. Basta você comparar as lutas que Davi passou. Ele já era um servo fiel ao seu Deus, mas antes e depois de ser rei, foi preparado pelo Senhor nas lutas e tribulações. Muitos salmos de sua autoria foram escritos em momentos de grande tribulação. E qual o resultado? Bem, você conhece a história.

Deus ainda pode permitir que as tribulações venham da parte de Satanás, este, querendo sempre nos retaliar, numa verdadeira batalha espiritual. É onde temos que buscar discernimento para entender se é ou não, e se estivermos espiritualmente sintonizados com o Espírito Santo, saberemos entender.

Mas ainda posso te garantir, que Deus, em alguns casos não tem nada a ver com nossas tribulações (e pasmem, o diabo também não). Muitas vezes somos atribulados por causa de nossas atitudes impensadas, nossa ganância, nosso egoísmo, nossa concupiscência, nossa ansiedade, nossa precipitação em tomar decisões, dentre muitas outras. Quero dizer que nós trazemos a tribulação para dentro de nossas vidas, em muitos casos. E há permissão do Senhor, pois quase sempre não o consultamos sobre aquilo que vamos fazer.

Pelo exposto acima, em primeiro lugar dentro da Palavra de Deus, a tribulação tem espaço certo em nossas vidas. As circunstâncias dirão por quais motivos. O Espírito Santo há de nos revelar também.

Agora, com toda certeza, se após tudo isso serei um cristão melhor, um(a) bom(a) pai (mãe) e uma marido (esposa) amoroso(a); se com as lutas o meu ego e minhas vontades mortos e os meus defeitos com meu velho homem transformados; se com as tribulações ficarei firme nos caminhos do Senhor, serei fiel à sua obra, agarrando-me mais e mais com meu Deus e somente com Ele, e assim, com toda certeza, garantindo minha entrada no Reino, então, só posso dizer uma coisa: Que venham as tribulações!

Pr. Lucas Ferreira

Prefiro ser surdo!


“Mas os filhos de Belial disseram: Como poderá este homem salvar-nos? E o desprezaram e não lhe trouxeram presentes. Porém Saul se fez de surdo.” 1 Samuel 10.27

Saul acabara de ser ungido como Rei de Israel, conforme pedido do povo a Samuel. O povo sentia-se desorientado perante as batalhas e invejou as outras nações por que elas tinham um rei e eles não. Apesar desse pedido ter soado de maneira ruim aos ouvidos do Senhor (1 Sm.8.7; 10.19), Este, pela sua permissão, atendeu o pedido do povo, orientando que Samuel ungisse a Saul como rei.
Começa então, o período monárquico na nação de Israel, vindo posteriormente, Davi e Salomão, antes da divisão do reino. No texto acima, como em toda novidade, sempre há rejeições. Os rebeldes eram chamados de “filhos de belial”, e questionaram a nomeação de Saul, com desprezo.
O mais interessante, e onde quero chamar a atenção para essa meditação, foi a atitude de Saul. O texto diz que ele “se fez de surdo”. Saul, já na prerrogativa de Rei, poderia de mandando matar ou prender aqueles rebeldes. Ele tinha direito a isso, mas não o fez.
Já dizia o jargão popular: “É melhor ser surdo do que ouvir isso”. Muitas vezes, dentro de casa, da igreja, no trabalho, no relacionamento conjugal e familiar, dentro do ônibus, no trânsito, na fila do banco, no médico, etc... São inúmeras situações no nosso dia-a-dia que somos provocados, na equação de que toda ação tem uma reação, a reagir, explodir, dar uma resposta, etc... Quase sempre nossa reação não trará absolutamente nada de benéfico a nós. As vezes, logicamente, é necessário algum tipo de resposta, de atitude. Mas o que quero chamar sua atenção nessa leitura é que, quantas vezes poderíamos ter nos feito de surdo e evitado uma situação ainda pior? Quantas vezes poderíamos ter permitido a ofensa ter “entrado por um ouvido e saído pelo outro?
O problema é que muitas vezes permitimos que entre por um ouvido e vá direto ao nosso coração. É onde as setas do diabo inflamam com seu veneno nosso coração, que já manda um comando pro cérebro formulando uma reação. É quando a coisa piora. E aí uma grande bola de neve se inicia, pois um fala, o outro retruca, e muitas vezes em ambiente público, perto de outras pessoas, e em muitos casos, que têm conhecimento que somos cristãos (acaba virando um mau testemunho).
Nem sempre devemos nos fazer de surdos, mas em boa parte dele. Agir assim e ter controle sobre aquilo que realmente vai afetar sua vida. Muitos acabam desenvolvendo problemas emocionais e físicos (atenção cardíacos!) por conta das coisas que ouvem, mas não propriamente pelo que ouvem, mas por que deixarem que chegue ao coração.
A orientação de Paulo é “julgai todas as coisas, retende o que é bom” (1Ts.5.21). Dentre essas coisas, principalmente aquilo que ouvimos.
Tenha certeza querido irmão, que ser surdo, muitas vezes, é sinônimo de sabedoria e saúde física, emocional e espiritual. Busque diariamente, essa “santa surdez”.
Pr. Lucas Ferreira

Horário de Verão

Lembrando que o horário de verão terá início a 00:00 (zero hora) do dia 19 de outubro, próximo domingo.

Eventos!!!


Amados, este é somente um lembrete.

Dia 11/10 - Louvorzão na PIBFR às 19h;

Dia 12/10 - Culto das Primícias;

Próxima Semana:

Dia 19/10 - Piquenique (Oba!!!!) - saída da igreja às 7h;

Vamos lá, estar juntos é muito bom.

Aguarde próximos lembretes,

Fiquem na Paz.

Aniversário do Grupo de Coreografia Vidas no Altar

No dia 04/10, último sábado, aconteceu o Culto de Gratidão pelos 2 anos de existência do Grupo de Coreografia Vidas no Altar.

A participação dos Grupos Pedras Vivas e Diante do Altar foi um presente à parte.

Contamos também com a participação especial dos grupos: Mover dos Anjos (Caieiras) ...

... e Expressão de Louvor (IB Curuça - Santo André).

A Deus toda Honra e Glória!

Por Vidas que se colocam diante do Altar.

Estou cansado!

Cansei! Entendo que o mundo evangélico não admite que um pastor confesse o seu cansaço. Conheço as várias passagens da Bíblia que prometem restaurar os trôpegos. Compreendo que o profeta Isaías ensina que Deus restaura as forças do que não tem nenhum vigor. Também estou informado de que Jesus dá alívio para os cansados. Por isso, já me preparo para as censuras dos que se escandalizarem com a minha confissão e me considerarem um derrotista. Contudo, não consigo dissimular: eu me acho exausto.

Não, não me afadiguei com Deus ou com minha vocação. Continuo entusiasmado pelo que faço; amo o meu Deus, bem como minha família e amigos. Permaneço esperançoso. Minha fadiga nasce de outras fontes.

Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra de Deus. Já não agüento mais que se usem versículos tirados do Antigo Testamento e que se aplicavam a Israel para vender ilusões aos que lotam as igrejas em busca de alívio. Essa possibilidade mágica de reverter uma realidade cruel me deixa arrasado porque sei que é uma propaganda enganosa. Cansei com os programas de rádio em que os pastores não anunciam mais os conteúdos do evangelho; gastam o tempo alardeando as virtudes de suas próprias instituições. Causa tédio tomar conhecimento das infinitas campanhas e correntes de oração; todas visando exclusivamente encher os seus templos. Considero os amuletos evangélicos horríveis. Cansei de ter de explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.

Canso com a leitura simplista que algumas correntes evangélicas fazem da realidade. Sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é vista como uma conspiração satânica, e não como fruto de uma construção social perversa. Não consideram os séculos de preconceitos nem que existe uma economia perversa privilegiando as elites há séculos. Não agüento mais cultos de amarrar demônios ou de desfazer as maldições que pairam sobre o Brasil e o mundo.

Canso com a repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem riqueza poética. Sinto pena dos teólogos que se contentam em reproduzir o que outros escreveram há séculos. Presos às molduras de suas escolas teológicas, não conseguem admitir que haja outros ângulos de leitura das Escrituras. Convivem com uma teologia pronta. Não enxergam sua pobreza porque acreditam que basta aprofundarem um conhecimento "científico" da Bíblia e desvendarão os mistérios de Deus. A aridez fundamentalista exaure as minhas forças.

Canso com os estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los: sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais. Não há nada mais desolador que um culto pentecostal com uma coreografia preservada, mas sem vitalidade espiritual. Cansei, inclusive, de ouvir piadas contadas pelos próprios pentecostais sobre os dons espirituais.

Cansei de ouvir relatos sobre evangelistas estrangeiros que vêm ao Brasil para soprar sobre as multidões. Fico abatido com eles porque sei que provocam que as pessoas "caiam sob o poder de Deus" para tirar fotografias ou gravar os acontecimentos e depois levantar fortunas em seus países de origem.

Canso com as perguntas que me fazem sobre a conduta cristã e o legalismo. Recebo todos os dias várias mensagens eletrônicas de gente me perguntando se pode beber vinho, usar "piercing", fazer tatuagem, se tratar com acupuntura etc., etc. A lista é enorme e parece inexaurível. Canso com essa mentalidade pequena, que não sai das questiúnculas, que não concebe um exercício religioso mais nobre; que não pensa em grandes temas. Canso com gente que precisa de cabrestos, que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios. Acho intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma existência sob o domínio da lei e não do amor.

Canso com os livros evangélicos traduzidos para o português. Não tanto pelas traduções mal feitas, tampouco pelos exemplos tirados do golfe ou do basebol, que nada têm a ver com a nossa realidade. Canso com os pacotes prontos e com o pragmatismo. Já não agüento mais livros com dez leis ou vinte e um passos para qualquer coisa. Não consigo entender como uma igreja tão vibrante como a brasileira precisa copiar os exemplos lá do norte, onde a abundância é tanta que os profetas denunciam o pecado da complacência entre os crentes. Cansei de ter de opinar se concordo ou não com um novo modelo de crescimento de igreja copiado e que vem sendo adotado no Brasil.

Canso com a falta de beleza artística dos evangélicos. Há pouco compareci a um show de música evangélica só para sair arrasado. A musicalidade era medíocre, a poesia sofrível e, pior, percebia-se o interesse comercial por trás do evento. Quão diferente do dia em que me sentei na Sala São Paulo para ouvir a música que Johann Sebastian Bach (1685-1750) compôs sobre os últimos capítulos do Evangelho de São João. Sob a batuta do maestro, subimos o Gólgota. A sala se encheu de um encanto mágico já nos primeiros acordes; fechei os olhos e me senti em um templo. O maestro era um sacerdote e nós, a platéia, uma assembléia de adoradores. Não consegui conter minhas lágrimas nos movimentos dos violinos, dos oboés e das trompas. Aquela beleza não era deste mundo. Envoltos em mistério, transcendíamos a mecânica da vida e nos transportávamos para onde Deus habita. Minhas lágrimasnaquele momento também vinham com pesar pelo distanciamento estético da atual cultura evangélica, contente com tão pouca beleza.

Canso de explicar que nem todos os pastores são gananciosos e que as igrejas não existem para enriquecer sua liderança. Cansei de ter de dar satisfações todas as vezes que faço qualquer negócio em nome da igreja. Tenho de provar que nossa igreja não tem título protestado em cartório, que não é rica, e que vivemos com um orçamento apertado. Não há nada mais desgastante do que ser obrigado a explanar para parentes ou amigos não evangélicos que aquele último escândalo do jornal não representa a grande maioria dos pastores que vivem dignamente.
Canso com as vaidades religiosas. É fatigante observar os líderes que adoram cargos, posições e títulos. Desdenho os conchavos políticos que possibilitam eleições para os altos escalões denominacionais. Cansei com as vaidades acadêmicas e com os mestrados e doutorados que apenas enriquecem os currículos e geram uma soberba tola. Não suporto ouvir que mais um se auto-intitulou apóstolo.

Sei que estou cansado, entretanto, não permitirei que o meu cansaço me torne um cínico. Decidi lutar para não atrofiar o meu coração.
Por isso, opto por não participar de uma máquina religiosa que fabrica ícones. Não brigarei pelos primeiros lugares nas festas solenes patrocinadas por gente importante. Jamais oferecerei meu nome para compor a lista dos preletores de qualquer conferência. Abro mão de querer adornar meu nome com títulos de qualquer espécie. Não desejo ganhar aplausos de auditórios famosos.

Buscarei o convívio dos pequenos grupos, priorizarei fazer minhas refeições com os amigos mais queridos. Meu refúgio será ao lado de pessoas simples, pois quero aprender a valorizar os momentos despretensiosos da vida. Lerei mais poesia para entender a alma humana, mais romances para continuar sonhando e muita boa música para tornar a vida mais bonita. Desejo meditar outras vezes diante do pôr-do-sol para, em silêncio, agradecer a Deus por sua fidelidade. Quero voltar a orar no secreto do meu quarto e a ler as Escrituras como uma carta de amor de meu Pai.

Pode ser que outros estejam tão cansados quanto eu. Se é o seu caso, convido-o então a mudar a sua agenda; romper com as estruturas religiosas que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ainda há tempo de salvar a nossa.

Soli Deo Gloria.

Texto do Pr. Ricardo Gondim
Igreja Assembléia de Deus Betesda

Decálogo do VOTO ÉTICO

I. O voto é intransferível e inegociável. Com ele o cristão expressa sua consciência como cidadão. Por isso, o voto precisa refletir a compreensão que o cristão tem de seu País, Estado e Município;
II. O cristão não deve violar a sua consciência política. Ele não deve negar >sua maneira de ver a realidade social, mesmo que um líder da igreja tente >conduzir o voto da comunidade noutra direção;
III. Os pastores e líderes têm obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética e com discernimento. No entanto, a bem de sua credibilidade, o pastor evitará transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução político-partidário;
IV. Os líderes evangélicos devem ser lúcidos e democráticos. Portanto, melhor do que indicar em quem a comunidade deve votar é organizar debates multipartidários, nos quais, simultânea ou alternadamente, representantes das correntes partidárias possam ser ouvidos sem preconceitos;
V. A diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza a igreja evangélica no Brasil impõe que não sejam conduzidos processos de apoio a candidatos ou partidos dentro da igreja, sob pena de constranger os eleitores (o que é criminoso) e de dividir a comunidade;
VI. Nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão evangélico. Antes disso, os evangélicos devem discernir se os candidatos ditos cristãos são pessoas lúcidas e comprometidos com as causas de justiça e da verdade. E mais: é fundamental que o candidato evangélico queira se eleger para propósitos maiores do que apenas defender os interesses imediatos de um grupo religioso ou de uma denominação evangélica. É óbvio que a igreja tem interesses que passam também pela dimensão político-institucional. Todavia, é mesquinho e pequeno demais pretender eleger alguém apenas para defender interesses restritos às causas temporais da igreja. Um político de fé evangélica tem que ser, sobretudo, um evangélico na política e não apenas um "despachante" de igrejas. Ao defender os direitos universais do homem, a democracia, o estado leigo, entre outras conquistas, o cristão estará defendendo a Igreja;
VII. Os fins não justificam os meios. Portanto, o eleitor cristão não deve jamais aceitar a desculpa de que um evangélico político votou de determinada maneira porque obteve a promessa de que, em assim fazendo, conseguiria alguns benefícios para a igreja, sejam rádios, concessões de TV, terrenos para templos, linhas de crédito bancário, propriedades, tratamento especial perante a lei ou outros "trocos", ainda que menores. Conquanto todos assumamos que nos bastidores da política haja acordos e composições de interesse, não se pode, entretanto, admitir que tais "acertos" impliquem na prostituição da consciência cristã, mesmo que a "recompensa" seja, aparentemente, muito boa para a expansão da causa evangélica. Jesus Cristo não aceitou ganhar os "reinos deste mundo" por quaisquer meios, Ele preferiu o caminho da cruz;
VIII. Os votos para Presidente da República e para cargos majoritários devem, sobretudo, basear-se em programas de governo, e no conjunto das forças partidárias por detrás de tais candidaturas que, no Brasil, são, em extremo, determinantes; não em função de "boatos" do tipo: "O candidato tal é ateu"; ou: "O fulano vai fechar as igrejas"; ou: "O sicrano não vai dar nada para os evangélicos"; ou ainda: "O beltrano é bom porque dará muito para os evangélicos". É bom saber que a Constituição do país não dá a quem quer que seja o poder de limitar a liberdade religiosa de qualquer grupo. Além disso, é válido observar que aqueles que espalham tais boatos, quase sempre, têm a intenção de induzir os votos dos eleitores assustados e impressionados, na direção de um candidato com o qual estejam comprometidos;
IX. Sempre que um eleitor evangélico estiver diante de um impasse do tipo: "o candidato evangélico é ótimo, mas seu partido não é o que eu gosto", é compreensível que dê um "voto de confiança" a esse irmão na fé, desde que ele tenha as qualificações para o cargo. Entretanto, é de bom alvitre considerar que ninguém atua sozinho, por melhor que seja o irmão, em questão, ele dificilmente transcenderá a agremiação política de que é membro, ou as forças políticas que o apoiem;
X. Nenhum eleitor evangélico deve se sentir culpado por ter opinião política diferente da de seu pastor ou líder espiritual. O pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina.

Vote bem!!!

Enviado por e-mail por: Pr. José Libério Lino dos Santos
Organização Toca do Estudante (www.tocadoestudante.org)

Mãos Vazias

Esse foi o titulo da peça apresentada no ultimo domingo dia 21/09/08.

... Os "anjos" entram e logo depois vem "Jesus"...

... "Jesus" chama seus servos e esses apresentam-lhe suas mãos...

... esses recebem novas vestes ... e aguardam a entrada no "céu"...

... mas, uma delas não estava preparada, não esperava esse momento...

...sozinha e desesperada, ela não sabe o que fazer...

... e acontece o pior...

Essa foi uma noite de Salvação ...

... onde o Espírito Santo fez a obra.






Toda Honra, toda Glória e Louvor sejam dados ao Único que é Digno, Jesus.

Culto de Consagração

Aconteceu no último sábado o Culto de Consagração ao Ministério Pastoral do até então Seminarista José Rúbio Camargo.


Foram momentos de muita emoção.














Principalmente o momento da consagração.



















O momento de Louvor foi muito animado.

A mensagem do Pr. Lucas Ferreira e a presença dos pastores Elvio Coelho Lindoso e Levi Seriquete marcaram o evento.














A Orquestra da PIBFR...















...e o Coral Feminino Torre Forte não podiam ficar de fora!














A familia reunida.














Que Nosso Deus abençoe a vida do Pastor José Rúbio e família, são os votos da PIBFR.


Os ingredientes de uma oração

“De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor ensina-nos a orar...” (Lucas 11.1)

É impossível realizar qualquer receita culinária sem antes saber e posteriormente ter em mãos os ingredientes necessários. O que seria da lasanha sem o queijo? Ou o que seria da comida nordestina sem a deliciosa pimenta? Sem os devidos ingredientes, os pratos perdem suas características originais.
Assim podemos aplicar à nossa vida espiritual, na disciplina da oração. Sim, pois orar é um ato de amor e disciplina. A prática da oração nos leva a uma vida de comunhão com o Eterno Deus. Conectamos nosso espírito com o Espírito do Senhor e grandes coisas acontecem quando estamos em oração.
Porém, a oração não deve ser feita de qualquer maneira. Jesus ensinou seus discípulos a orarem e a Palavra do Senhor está repleta de orientações sobre como devemos orar. A oração também possui ingredientes indispensáveis para nosso momento particular com Deus. A seguir, compartilharemos com a igreja o que temos aprendido nas últimas semanas no culto de oração às quartas-feiras:

1º Ingrediente: Arrependimento
O profeta Isaías diz que os nossos pecados nos separam de Deus e faz com que Ele não nos ouça (Isaías 59.2). Todos já nascemos em pecado, sendo que nossa luta é diária em vencer o pecado que tão de perto nos rodeia (Hebreus 12.1,2). Como um ser Santo como Deus pode se comunicar com pecadores como nós? Através do Sacrifício de Jesus na Cruz o elo entre Criador e criatura foi refeito. Porém, sempre que estamos em pecado a comunicação é cortada novamente. Por isso devemos nos arrepender dos nossos pecados através do Espírito Santo, que nos convence do nosso erro (Jo.16.8). Arrepender-se é ter no coração (entenda-se mente) a vontade de não mais praticar o erro. É dar meia volta, novamente pro Caminho do Senhor. Salomão (1 Reis 8.33) e Jeremias (36.7) mencionam a expressão “converter”, que é a mesma coisa. Ninguém pode se converter ao Senhor sem antes se arrepender. Não podemos elevar nossa voz ao céu em oração se há pecado em nossa vida e se ainda não nos arrependemos dele. Com certeza, nossa oração não será ouvida. Mas quando somos tocados pelo Espírito Santo e nos arrependemos, daremos o próximo passo.

2º Ingrediente: Confissão
E o próximo passo é confessar esse pecado diante do Senhor. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 Jo.1.9). A confissão é o resultado do arrependimento e acontece na fala. Falamos diante de Deus. Confessamos nossos pecados para que não haja acusação do maligno contra nós. Não existe confissão na mente. Um bandido confessa seu crime falando. O confessar é em voz alta. É dito diante de todos. No caso da oração, diante das hostes espirituais, para que eles sejam envergonhados pela graça do nosso Deus, que nos perdoa e não nos condena. Claro que quem ama a Jesus não vive em pecado. Aí está uma boa diferença. Precisamos praticar mais a confissão em nossas orações. TODOS os pecados devem ser confessados diante do Senhor. Desde a mentira até o homicídio. Da fraude à desonestidade. Todos são pecados e nos separam de Deus. Imagino que se cometemos algum pecado, nossa oração não deve começar com outro assunto senão confessa-lo diante de Deus, para então, continuar orando. Outros dois textos que falam de confissão: Neemias 1. 4-7; Daniel 9.4-11.

3º Ingrediente: Auto Humilhação
Quando somos levados pelo Espírito Santo ao arrependimento dos nossos pecados e para nossa real situação espiritual, ao confessar nosso pecado nos damos conta da nossa insignificância diante do nosso Deus. Pelo menos de um espírito quebrantado espera-se isso.
Humilhar-se é fazer morrer nosso ego, nossa carne. É reconhecer que somente estamos vivos por que sua misericórdia dura para sempre e se renova a cada manhã, conforme Jeremias diz em Lamentações 3.22 e 23.
O problema é que diz-se por aí que temos direitos diante de Deus, o que nos faz pensar em exigir as bênçãos de Deus, como se Ele fosse nosso funcionário. O grande Patriarca Abraão, ao se dirigir a Deus em oração, se dirigiu como pó (Gênesis 18.27), sendo que mais tarde, foi chamado de amigo de Deus (Isaías 41.8).
Temos que tomar cuidado em não ter postura arrogante na oração, como se Deus precisasse do nosso favor e das nossas orações.

Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte.
1 Pedro 5:6
Naquele dia, o SENHOR Todo-Poderoso vai humilhar todos os orgulhosos e vaidosos, todos os que pensam que são importantes. (NTLH) Isaías 2:12


É praticamente impossível se humilhar (verdadeiramente) sem chorar. E então...

4º Ingrediente: Chorar diante do Senhor
... teremos o nosso próximo ingrediente, muito importante na oração, que é chorar na presença do Senhor. Somos desafiados a ir diante do Senhor com choro (Jeremias 31.9 e Oséias 12.4).
O choro é sinônimo de fraqueza, tanto é que a célebre frase machista dizia: ‘homem que é homem não chora. Sabemos que não é bem assim. E principalmente quando diz respeito ao nosso relacionamento íntimo com o Senhor. Chorar diante dele é uma forma de gratidão, pois como um Deus Santo, sem pecado, poderia relacionar-se com criaturas pecadoras como nós? E ainda por cima, dar-nos a oportunidade de nos tornarmos seus filhos?
Como é gostoso chorar na presença do Senhor, tendo nosso eu completamente esvaziado pelas lágrimas, e saber e sentir que somos consolados pelo nosso Eterno Pai. “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” Salmo 30.5. O próprio texto acima de Jeremias 31.9 é uma declaração de um Pai apaixonado pelos seus filhos. É o consolo e a certeza de que nosso choro será recompensado.
A grande luta que temos no que nos impede de chorar diante de Deus é a nossa arrogância e o nosso orgulho, que nos prendem a derramar-nos diante Dele. Muitos ficam com vergonha quando sentem o toque do Espírito Santo (pois é Ele quem nos leva a chorar diante do Pai).
Tente essa experiência: Vá diante do Senhor em seu quarto, sozinho, com as luzes apagadas, portas e janelas fechadas, realmente em secreto, como manda a bíblia, e inicie seu momento de oração. Busque as três etapas anteriores e veja o que acontece. Depois me procure e conte sua experiência.

5º Ingrediente: Jejum – Neemias 1.4; Daniel 9.3; Atos 13.3
Uma das armas poderosas na vida do Cristão com certeza é o jejum em conjunto com a oração. Hoje, nossa atenção é disputada por inúmeros concorrentes: a família, o trabalho, o lazer, a internet, os compromissos sociais, as atividades da igreja, entre muitos outros. Produzir é o que nos faz sentir útil.
Devemos 24 horas por dia estar conectado com nosso Deus, porém, faz-se necessário ter o momento em particular de oração e busca do Senhor. E nesse sentido, abrir mão de algo que nos é importante, por um determinado período, é fundamental. Assim é o jejum. Podemos realizar o jejum de refeições completas (almoço, jantar) ou de um ingrediente da alimentação importante pra você (carne, verduras). Quando jejuamos dizemos ao Senhor que por Ele podemos fazer esse sacrifício. O jejum pode ser do seu programa de televisão favorito, jogo de vídeo game ou de algum momento importante para você. Os casais podem, em comum acordo, realizar abstinência sexual, conforme Paulo orienta em 1 Corintios 7. Mas tudo em companhia de um momento de oração. Essa parceria entre jejum e oração serve para fortalecer nosso espírito. A carne fica fraca para fortalecimento do espírito. Jejum é uma disciplina espiritual e deve ser praticada. Jesus esteve em jejum e oração antes de iniciar seu ministério, em preparação junto com o Pai (Mateus 4).
Jejum requer renúncia. E aí entra o problema: Somos treinados pela sociedade moderna a ter sempre mais e nunca abrir mão do que conquistamos. No jejum, nosso eu tem que morrer. É assim que devemos nos dirigir a Deus em oração.

6º Ingrediente: Vigilância – Lucas 21.36; 1 Pedro 4.7
Jesus ao informar seus discípulos sobre sua vinda, disse que viria como um ladrão. Não sabemos quando (e se) receberemos um dia essa visita indesejável (a do ladrão, é claro). Por isso Jesus nos ensina e orienta a, todo instante, esperarmos sua volta. Assim é a mensagem das 10 virgens que esperavam pelo noivo (Mateus 25.1-13).
Porém, até que o noivo retorno, seremos tentados em todo momento a abandonar nossa fé, a pecarmos, a nos distanciarmos do nosso Deus. Por isso a orientação de vigiar em oração em todo momento. É não deixar distrair. Como dizemos, estar em “espírito de oração”. Muitas vezes quando baixamos nossa guarda, é que as coisas acontecem. E não há homem suficientemente forte que não caia em tentação. Uma das estratégias numa batalha é atacar quando não se espera e pelos pontos mais fracos. Nosso adversário conhece nossas fraquezas. Por isso, é imprescindível vigiar em oração a todo momento. Assim, seremos cada vez mais vitoriosos.

7º Ingrediente: Louvor
A ele clamei com a boca, com a língua o exaltei. Salmo 66.17

Algo que não pode faltar em nosso momento de oração é o louvor à Ele. Não o louvor pelo que Ele fez ou faz, mas pelo que Ele é. Ele é o nosso Eterno Deus. É o que nos sustenta com sua poderosa mão. Seu braço estendido está sempre pronto a nos ajudar.
Infelizmente vemos hoje em dia que Deus só é digno de louvor quando recebemos grandes bênçãos. Fomos criados para seu louvor e glória. E isso não nos deve faltar em nossa oração. Pode ser um cântico ou palavras de elogio ao nosso Deus. Recitar seus atributos, sua onisciência, onipotência. Dizer em alto e bom som: Não há outro deus além de Ti! Tudo isso é louvar ao nosso Eterno Deus. Isso agrada ao Senhor. Somente os que têm o espírito de gratidão em seus lábios louvam ao Senhor nosso Deus.

8º Ingrediente: Ações de Graças (gratidão) Filipenses 4.6; Colocensses 4.2
Não há coisa pior para um pai do que a ingratidão de um filho. Por tudo aquilo que já fez, ou os sacrifícios feitos ao seu filho, ter de volta atitudes de ingratidão. Assim também é em relação ao relacionamento que temos com nosso Deus. Todos os dias recebemos bênçãos vindas dos céus. Todos os dias temos motivos para agradecer: Pelo sol, pela chuva, pelo emprego, pelo fôlego de vida, pelo ar que respiramos, pelos pássaros a cantar, pela natureza, pela família, pelo alimento, etc... Pensamos que são dignos de agradecimento apenas as grandes bênçãos, e abro parênteses para dizer que somos nós quem atribuímos status de grandeza para as bênçãos de Deus. A cada dia que nos levantamos, devemos ser gratos por que sua misericórdia foi mais uma vez renovada em nossas vidas, e por isso não somos consumidos em nossos pecados.
Devemos lembrar dos 10 leprosos que foram curados, sendo 9 judeus e 1 samaritano. Destes, somente o samaritano, povo rejeitado pelos judeus, voltou para agradecer, o que foi concedido ainda a vida eterna.
Existem muitas bênçãos reservadas para nós se somente agradecermos. Esse é um excelente exercício, somente agradecer e não pedir. Por isso, o conselho é: Sempre comece sua oração agradecendo a Deus pelas bênçãos recebidas. E por ultimo, na oração, virá o próximo ingrediente.

9º Ingrediente: Petição
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á. Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem? Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas. Mateus 7.7-12

Ouvi certa ocasião de um irmão que não devemos fazer pedidos ao nosso Deus, pois Ele conhece e sabe todas as nossas necessidades. Ainda têm pessoas que pensam assim. Como então, explicar a orientação de Jesus no texto acima? Ainda muitos outros textos como Mt. 18.19, Mt.21.21-22, Jo.16.23,24, falam de demonstram a necessidade de colocarmos ao Senhor nossos pedidos em oração. O próprio Jesus recebeu pedidos de oração e os atendeu, como o relatado em Lucas 7.3.
De fato, nosso Pai em sua onisciência, sabe de todas as coisas antes mesmo de as pedir. Porém, como num relacionamento de Pai e filho, quer que peçamos, que nos humilhemos, que demonstremos nossa incapacidade de conseguir algo. Qual o pai que não fica feliz quando seu filho mostra sua dependência, respeito e pede alguma coisa? Muitos orgulhosos não pedem pois se acham auto suficientes e que podem conseguir tudo que quiserem. É um erro pensar assim e agir da mesma maneira. O Senhor se agrada que peçamos, mas, nem sempre de todos os pedidos.
Muitas vezes não recebemos porque não sabemos pedir. Vale a pena conferir o que Tiago diz em sua epístola, capítulo 4, versículos de 1 a 3. Nossos pedidos são egoístas e não refletirão, se atendidos, à Glória de Deus. E em muitos casos, pedimos algo que vá prejudicar nosso próximo, mesmo que inconscientemente. Precisamos pedir diariamente sabedoria ao Espírito Santo quando e como pedir ao Pai sobre nossas necessidades.
E quando nossos pedidos não são atendidos, algum motivo especial há por de trás dessa negativa. Paulo encontrou o motivo dele em quando escreveu sua 2ª carta ao Coríntios, 12.1-10. Ora, será que o “grande” apóstolo Paulo não deveria ter seu pedido atendido? Não somos tão grandes assim diante da vontade do nosso Deus e para o melhor que Ele tem para cada um de nós!
Paulo aprendeu a conviver com seu pedido negado, pela graça de Cristo Jesus. Muitas vezes teremos que agir assim também.

Oração é um desenvolver diário de um relacionamento íntimo com o Pai! Não existe fórmula. Existe dedicação e humildade em se apresentar diante do Senhor!

E que nunca nos esqueçamos quando estivermos diante Dele em oração: Ele é o criador, o Deus Todo Poderoso, Nós, apenas, partículas de pó!
Pr. Lucas Ferreira

Queridos irmãos internautas

Graça e Paz do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!


Tenho o imenso prazer de inaugurar mais um instrumento de comunicação de nossa igreja.

Aqui você poderá ler artigos escritos por mim e por outros irmãos, bem como ficar por dentro das atividades de nossa igreja e do que acontece ao nosso redor.

O mais legal não apenas como leitor, mas participando, enviando seus comentários.

Convido a todos a utilizarmos esse blog de maneira sadia e que gere crescimento para todos que participarão.


Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus. I Coríntios 10.31

Que esse Blog glorifique o Nome de Nosso Senhor Jesus!

Nos encontramos por aqui!

Pr. Lucas Ferreira


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