Eu não me conformo

“Rogo-vos pois irmãos, pelas misericórdias do Senhor, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável ,que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformais-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, perfeita e agradável vontade de Deus. ”
Romanos 12.1,2

Acabou o carnaval. Já é sabido as escolas de samba campeãs em São Paulo e Rio de Janeiro (e aproveito aqui para registrar que para a escola campeã do Rio de Janeiro, a Salgueiro, um único carro alegórico custou mais de R$ 500.000,00. Quem patrocina isso? Tudo em nome da cultura?) É nessa época que a bagunça está liberada. Não há muito pudor nas festas e até mesmo nas ruas. São visualizadas cenas censuradas para nossas crianças. O melhor mesmo é ficar trancado em casa e sem televisão. Que prisão!
Por isso fugir é a melhor opção para nós evangélicos, através dos retiros espirituais, ou viagem em família para longe dessa bagunça e confusão.
Porém, o carnaval não nos abandona no resto do ano. A verdade é que ele está presente em todos os dias do ano, completamente desnudo em fevereiro, mas incutido nos demais dias, em nossas vidas, lares, igrejas, etc...
O Wikipédia define assim o surgimento da festa de Carnaval: A festa carnavalesca surge a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a idéia de "afastamento" dos prazeres da carne marcado pela expressão "carne vale", que, acabou por formar a palavra "carnaval". Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras), último dia antes da Quaresma. Nos Estados Unidos, o termo mardi gras é sinônimo de Carnaval. No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual. O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar no Cristianismo da Idade Média. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelos exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no Carnaval francês para implantar suas novas festas carnavalescas sendo o Carnaval do Rio de Janeiro considerado o mais importante do mundo.
Ou seja, era um tempo pra “deitar e rolar” antes dos sacrifícios exigidos pela Igreja Católica.
Deixo a você uma pergunta: Será que no resto do ano, não estamos permitindo que a nossa carne tenha prazeres que desagradam a Deus? Não estamos nos conformando com certas situações em nossas vidas, onde a carne predomina?
As vezes nossas vontades são uma verdadeira “festa da carne” fora de época. Não podemos nos conformar com certas situações. O mundo cada vez mais quer invadir a Igreja (não deveria ser o contrário) e vamos nos conformando.
Esse é o desafio de manter um evangelho puro e verdadeiro, sendo luz para aqueles que estão nas trevas. Digamos não ao carnaval 365 dias no ano.


Pr. Lucas Ferreira

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