ATIVIDADES EM JANEIRO

Em janeiro nossas atividades serão reduzidas por ocasião das férias. Aproveite esse mês para viajar, descansar ou sair com a família. Para conhecer outros ministérios, ouvir outros pastores. Esse é o único mês do ano que você está oficialmente autorizado a deixar os trabalhos da igreja para um descanso merecido com sua família. Claro que exceções acontecerão ao longo do ano.
Teremos apenas culto de quarta-feira e culto de adoração aos domingos, às 18h30m.

Pr. Lucas Ferreira

Um doce aroma no ar


“porque para Deus somos um aroma de Cristo” (2 Coríntios 2:15).

Rita Snowden, escritora britânica, conta sobre uma pequena cidade que visitou próximo a Dover, na Inglaterra. Enquanto tomava seu chá da tarde, ela começou a sentir-se como em um campo florido. Um aroma doce e agradável parecia estar, de repente, em todos os lugares.Ela chamou o dono da Cafeteria e perguntou sobre aquilo. Ele apontou para uma fábrica que ficava não muito distante do local onde estavam. Disse ele:
“Encerrou-se o expediente na fábrica de perfume e os trabalhadores estão retornando para suas casas. O cheiro que você está sentindo está nas roupas dos operários”.
Nós, cristãos, devemos levar para nossas casas o perfume doce e admirável do Senhor Jesus Cristo!
Se nós temos estado com Ele, sua fragrância estará em nós! Se nós temos estado com Ele, desejaremos que todos aspirem Sua essência enquanto caminhamos de volta ao nosso lar.
É maravilhoso saber que nossa vida oferece prazer e bem-estar aos que conosco convivem.
Saber que nossas atitudes servem para mostrar o Senhor aos que nos observam traz um regozijo que não poderíamos receber de nenhum outro lugar neste mundo. Se o amor de Deus é real em tudo que fazemos, se a Sua alegria nos fortalece levando-nos a glorificar o Seu nome mesmo diante de crises, se o Seu brilho em nós é constante mesmo quando as circunstâncias nos são desfavoráveis, os lugares por onde passamos ficam impregnados do perfume do Senhor e não há pessoa alguma que se mostre indiferente a ele.
Quando nosso relacionamento com Deus é apenas superficial, nada mostramos de Sua presença em nós e nossos amigos até se admiram quando lhes falamos que somos cristãos.
Nossas vidas são vazias, nossa palavra não contagia, o ambiente por onde passamos não sofre qualquer transformação.
Mas se Cristo está em nossos corações e O deixamos dirigir cada um de nossos passos, a rua por onde passamos, a sala de aula onde estudamos e o local onde trabalhamos sempre serão confundidos com um belo e perfumado jardim.
Texto do Pr. Paulo Roberto Barbosa
Ao invés de promessas vazias e imensuráveis para este novo ano que se inicia, façamos um único voto, uma única promessa: Nos comprometermos em cumprir os mandamentos do Senhor e sermos o aroma de Cristo para Deus.

Natal é tempo de perdão? Sinceramente, não!


“Vinde e, pois, e arrazoemos, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã” Isaías 1.18

Assisti ontem, no Jornal Nacional, uma reportagem sobre a importância do perdão. Claro, tudo cientificamente provado (nada espiritual), sobre os efeitos nocivos ao nosso corpo quando alimentamos ira, mágoas, ressentimentos, etc... A cura, diz a repórter, acontece simplesmente com o perdão. E a matéria é encerrada “amarrando” a necessidade do perdão com a época de Natal. Ela pergunta à entrevistada: - quem sabe nesse natal, não é?
Dos muitos e-mails que a gente recebe nessa época, recebi um, não me lembro agora de onde, conclamando que na época do Natal é tempo de perdão, de tolerância, de refletir nos erros e acertos. Todos condicionam à época do Natal o momento de um acerto de contas, e achamos que isso se dá por causa do nascimento de Jesus. Chego a conclusão que é um grande engano, pois todo esse “espírito do Natal” não é por causa de Jesus. Não é por causa dos seus ensinamentos e de seus mandamentos. Se o natal fosse em abril, maio, não haveria essa comoção em se perdoar, buscar o perdão.
No meu último emprego, tivemos essa experiência. Você convive com determinadas pessoas o ano inteiro, inclusive com superiores. E estes, muitas vezes, nem olham pra você ou cumprimenta, dão atenção. Chega então o fim de ano onde os chefes ou alguns imortais “descem” no nível dos mortais, participando de festinhas de confraternização, saindo pelos corredores cumprimentando a todos, num ato, talvez, de descarregar uma consciência pesada ou fazer algo político, ou simplesmente acharem que estão fazendo o bem para si mesmo ou porque todos estão fazendo pega mal nesse momento não fazer o mesmo. Por causa do Natal? Penso que não.
Refletindo sobre isso, concluí que toda vez que algum ciclo estiver por se encerrar, estaremos e ficaremos mais sensíveis. Pelo menos na maioria das pessoas deve ser assim. Alguém que está muito enfermo ou no leito de um hospital, nos últimos dias de vida; aquele que se despede dos amigos, por ir morar em um lugar mais longe; ou aquele outro que ficou muitos anos num emprego e agora vai para outro tendo que se despedir de companheiros antigos; o aluno que vai trocar de escola e deixar os amigos e, como não poderia ser diferente, um ano inteiro que se vai, preparando-se para um novo que vem. Sempre nesse instante, frases do tipo: - desculpem qualquer coisa. Ou, - vocês foram importantes para mim, vão inundar as rodinhas de pessoas, e é o que mais ouvimos nesse tempo.
Geralmente quando um ciclo se encerra, os sensatos fazem uma avaliação e se essa for sincera, apontará para alguns ou muitos problemas que foram gerados dentro dele. E se for ainda mais corajoso vão além, buscando conserto para não entrar num novo ciclo com “pendências” que poderão prejudicá-lo de alguma maneira.
Tudo isso por causa do Natal? Sinceramente não! Como mencionei, se o natal fosse no início do ano, estaríamos vivendo esse clima de qualquer maneira, até porque a maioria da população do mundo não vê o natal com olhar cristão, mas sim um feriado para unir a família (e quem sabe, fazer esse conserto).
Se tivéssemos que relacionar o perdão com alguma época do ano, algum feriado, este com certeza não seria o Natal, mas sim a Páscoa, pois foi com a morte de Jesus que fomos perdoados dos nossos pecados (àqueles que creram e receberam esse sacrifício). Porém, quero aqui convidar meu querido leitor a desvincular esse engano de sua mente.
O perdão não deve acontecer em uma época do ano específica. Àquele que tem que buscar perdão e aquele que precisa conceder o perdão, não deve se preocupar apenas no natal, como se fosse quitar uma dívida acumulada. A preocupação com o perdão deve ser diária, constante. Esse é o sentido que Jesus respondeu a Pedro: ...até 70 vezes 7. O prejuízo para aqueles que esperam um único momento para o conserto do perdão, é o mesmo daqueles que sofreram com uma enfermidade o ano inteiro e num único momento, acham que tomando uma aspirina vão eliminar a dor. A dor pode ser que sim, mas os estragos de um ano inteiro de enfermidade poderão causar marcas que dificilmente serão escondidas ou apagadas. Um coração triste e magoado pode gerar uma raiz de amargura. Uma pessoa amarga é uma forte candidata à prisão da depressão. Uma pessoa em depressão perde a razão de viver. Seus sonhos são sepultados.
E não adianta muito o natal para quem chegou nesse estado quase terminal.
A prática do perdão deve ser diária. O texto acima nos convida a essa busca, pois nossos pecados se tornam brancos como a neve, por causa do perdão e do sacrifício de Jesus em nosso favor.
Meu convite a você é: Faça o conserto que deve ser feito nesse natal, mas inicie um novo ano com uma nova mentalidade de buscar a prática do perdão em todo momento. Sei que é difícil em alguns casos, mas podem ter certeza: É cura para aquele momento. E se isso acontecer o ano todo, que maravilha, um cristão sadio e curado chegará para comemorar o verdadeiro sentido do natal!

Pr. Lucas Ferreira

Noite Feliz - a história do hino


Em 23 de dezembro de 1818, o jovem sacerdote Joseph Mohr foi chamado de sua aldeia de Oberndorf, nos Alpes da Áustria, para visitar o lar de um lenhador no meio da selva, pois sua esposa acabava de ter um bebê. Depois de uma cansativa viagem, o sacerdote chegou quando já era alta noite. Ao ver a alegria no rosto da jovem mãe, inclinada sobre o berço de seu bebê, ficou feliz por ter atendido ao chamado.
Ao regressar a pé no caminho através da selva, na noite cheia de estrelas, o sacerdote se lembrava do que havia presenciado. A paz daquela cena fez com que ele pensasse na manjedoura de Belém, onde havia estado outra mãe amorosa e outro precioso bebê: Maria e o Bebê Jesus.
Ao chegar em casa, mesmo cansado, o jovem sacerdote não foi se deitar. Sentou-se no escritório e começou a escrever um poema. Eram quatro horas da manhã quando terminou. E pôs como título "Noite Feliz".
Satisfeito, foi dormir. Não se passaram muitas horas, ele se levantou e se dirigiu à casa do jovem Franz Gruber, maestro da escola paroquial e organista da igreja. Mohr pensava no órgão da igreja: não funcionava havia alguns dias. Mas Gruber disse-lhe para não se preocupar pois comporia o hino para ser cantado a duas vozes, com acompanhamento de outro instrumento musical.
Naquela noite, que era Natal, na igreja de São Nicolau, depois da celebração do culto de meia-noite, Franz Gruber, baixo, e o sacerdote Mohr, tenor, cantaram o hino juntos.
Ao ouví-los, as pessoas se emocionaram. Vários meses mais tarde, o homem que estava consertando o órgão pediu a Gruber que o testasse para ver se estava bem. Ele tocou o hino "Noite Feliz". O homem gravou o hino em sua mente e logo o tocou de ouvido em sua própria aldeia. Quatro crianças de sobrenome Strasser(dois irmãos e duas irmãs), que viviam na mesma aldeia, ouviram o hino, aprenderam-no e começaram a cantá-lo Seu pai, um fabricante de luvas, ia todos os anos à cidade de Leipzig para vender sua mercadoria, e eles iam junto, cantando canções de Natal.
Uma vez, o diretor de música do principado de Sajonia os ouviu cantar "Noite Feliz". Gostou tanto que, no ano seguinte, os convenceu a cantarem num de seus concertos, assistidos por muitas celebridades e pessoas da realeza. Esses senhores e senhoras também gostaram do hino. Como seu título original havia se perdido, ficou conhecido como "A canção tirolesa".
Por volta de 1850, o Coro Imperial da Igreja de Berlim o cantou especialmente para o rei Frederico Guilherme IV, que deu ordens para buscarem os compositores, pois queria parabenizá-los. O sacerdote Mohr havia morrido em 1848, mas Franz Gruber - que ainda vivia - pôde receber pessoalmente os elogios do rei.
Nem Gruber nem Mohr fizeram nenhuma outra composição em sua vida, mas essa canção de Natal, por sua beleza e poesia, se transformou no mais famoso hino de Natal do mundo.
A guitarra (zupfgeige) com que foi acompanhado originalmente se acha hoje preservada no Museu Municipal de Hallein, como uma relíquia do dia mais importante da vida da aldeia de Oberndorf, o dia em que foi composto o bonito hino Noite Feliz.

Extraído do site www.ilustrar.com

O valor da Palavra de Deus em um Salmo

“Bem-Aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na Lei do Senhor.” (Sl.119.1)
“Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, e Luz para os meus caminhos” (Sl.119.105)
“Escondi a tua Palavra no meu coração, para não pecar contra ti.” (Sl.119.11)
“Terei prazer nos teus mandamentos, os quais eu amo.” (Sl.119.47)

Você quer saber quanto vale a Palavra de Deus? Leia o Salmo 119. Temos na Bíblia a resposta para todo tipo de assunto que precisarmos: Perdão, traição, egoísmo, amor ao próximo, família, casamento, educação de filhos, responsabilidade social, respeito às autoridades, aborto, homicídio, etc... E dentre esses e muitos outros, a própria Palavra de Deus. Temos muitas outras porções dentro da Bíblia que falam da Palavra de Deus e a valorizam, como 2 Timóteo 3.16: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça.”
Porém, não há texto mais apaixonante sobre a Palavra de Deus, a importância das leis, o resultado em obedecer, do que o Salmo 119. Não podemos direcionar um nome de sua autoria, pois o texto foi escrito anonimamente. Porém tamanha paixão do salmista pela Palavra de Deus produziu uma das poesias mais lindas e de estrutura mais difícil de todos os tempos.
Com um capricho e carinho de quem oferecia um sacrifício a Deus, o salmista investe seu tempo em produzir um salmo acróstico. Acróstico é quando você utiliza de forma poética um conjunto de letras iniciais dos versos que irão compor verticalmente uma palavra ou frase.
Nosso salmista resolveu utilizar as 22 letras do alfabeto hebraico para formar esse acróstico. Em algumas traduções da Bíblia, a cada 8 versículos existe um nome, começando por Álefe (’), Bete (B), Guímel (G), Dálete (D), Hê (H), etc. Ou seja, cada linha dentre esses 8 versículos, a primeira palavra começa com a letra referente ao alfabeto hebraico, totalizando assim os 176 versículos.
Quanto detalhe. Tanto carinho compare-se a de um jovem casal perdidamente apaixonado um pelo outro, que fazem cartões, bilhetes, faixas, loucuras de amor para demonstrar o amor que um sente pelo outro. E se não bastasse a estrutura desse salmo, o conteúdo é lindíssimo. E quantas vezes, ficamos tristes por ter que ler o salmo 119, por ser tão grande e demorado. Se compararmos um texto médio tem cerca de 20 versículos, esse salmo corresponde a quase nove capítulos.
Mas se o nosso coração estiver realmente inclinado à Palavra de Deus, leremos com alegria. E não apenas isso: praticaremos e sentiremos o que o salmista diz em cada linha desse salmo. Imagina se o salmista estivesse nos nossos dias, quando temos acesso aos escritos de todos os profetas. O que ele escreveria se lê-se os escritos dos evangelistas, sobre a vida de Jesus. Ou os escritos de Paulo, Pedro, Tiago. Acredito que seu coração não agüentaria.
Hoje temos a obra completa e liberdade para apreciá-la, e não o fazemos. Não nos alimentamos da Palavra e não deixamos que ela seja luz em nosso caminhar. Temos vergonha de carregar a Palavra do Nosso Deus, envergonhando da nossa própria fé, sendo, por tanto, vão aquilo que professamos.
Hoje, dia em que comemoramos o dia da Bíblia, que ela seja o primeiro alimento diário em nossas vidas. Que faça diferença não apenas num dia em que os homens dedicam em lembrá-la, homenageá-la, mas 365 dias num ano.

Pr. Lucas Ferreira

Videira Morta

Jesus disse que Ele está para nós assim como a Videira está para os ramos.

Sem videira todo ramo é pedaço de pau e somente isto. Sim! É madeira morta, boa para ser queimada.

Os cristãos, no entanto, foram enganados e deixaram-se enganar, pois, desde que se determinou que "fora da igreja não há salvação", que a Videira passou a ser a "igreja", e, também, desde então, o Agricultor, que, segundo Jesus é o Pai, entre os cristãos é o Pastor, ou, em alguns grupos, o Corpo de Doutrina pelo qual se faz a "poda" de membros.

Assim, para o crente, "permanecer em Jesus", [João 15], é permanecer firme na "igreja", freqüentando, participando e se submetendo a tudo.

Do mesmo modo, "dar fruto", segundo os crentes e suas emoções condicionadas por anos de engano religioso, é evangelismo como programa, é acampamento como devoção, é célula de crescimento, é cantar no grupo de louvor, é ir à reunião de oração, e, sobretudo, é dar o dízimo em dia.

E o mandamento de amar uns aos outros é algo que os crentes entendem como amar os que são iguais a eles enquanto os tais não ficarem diferentes. Nesse dia eles viram desviados.

Ainda no mesmo andar de engano, os crentes pensam que "ser lançado fora" da Videira é ser disciplinado pelo Agricultor Pastoral ou pelo Conselho de Agricultura que aplica o Corpo de Doutrinas disciplinadoras e excludentes, aos quais supostamente não se equivocam ao separar o joio do trigo no campo do mundo-igreja.

Ser “amigo de Jesus” [João 15], para os crentes é estar em dia com a doutrina, o dizimo e a freqüência.

Assim, para a maioria dos crentes, emocionalmente, é assim que João 15 é sentido e praticado. Ora, o resultado é o desastre cristão desses quase dois mil anos!

De fato, a religião cristã é um estelionato espiritual, pois, chama para si, como se fora Deus, aquilo que é de Deus e somente passível de realização Nele.

O que Jesus dizia era tão simples. O que Ele dizia é apenas isto:

Absorvam a minha Palavra; o meu ensino; e o pratiquem com amor por mim e por todo ser humano. Se vocês sempre crerem que a Vida de vocês está em mim e vem da obediência ao mandamento do amor, então, vocês serão meus amigos; e, assim, toda a verdade de minha Palavra será fato e bem na vida de vocês. Mas, sem mim, sem vida em meu amor, sem absorção do Evangelho no coração, por mais que vocês tentem viver e buscar o bem, de fato vocês serão apenas como galhos soltos, secos e mortos; existindo sob o engano de que existe vida em vocês, quando, de fato, pela própria presunção de vocês, estarão mortos sem o saberem.

O resto a História do Cristianismo nos conta!

Caio Fábio
Brasília