PIBFR NA RÁDIO ADONAY



Queridos irmãos: O que era sonho agora se tornou realidade. A partir de segunda-feira, dia 03/11, das 14 às 16hs, estrearemos nosso programa na rádio Adonay. Esse programa será de segunda à sexta-feira. Ou seja, mais uma oportunidade de estarmos juntinhos como povo de Deus. Você poderá ouvir sintonizando 93.1 FM (apenas Franco da Rocha e região) ou ouvindo pelo site (em todo mundo) http://www.radioadonay.com/ .

Ore e participe, enviando suas sugestões e participando pelo telefone e e-mail.
Que toda honra, glória e louvor sejam dados somente ao nosso Deus.
Até segunda-feira!

Pr. Lucas Ferreira

Campanha Minha Esperança!!!

Próxima semana!!!




EVENTOS!!!


31 de outubro – Sexta – Vigília de Consagração e Santidade às 23h;

NOVEMBRO
01 – Sab – Louvorzão às 18h;

02 – Dom – Treinamento Mensagem Bíblica c/ Pr. Lucas Ferreira das 9h às 11h, inscreva-se na secretaria da igreja;
02 – Dom – Ceia do Senhor, vamos celebrar!


continua...


Fique atento às programações


Então, que venham as trbulações!

“fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus.”
Atos 14.22

“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.”

Romanos 5.3-5

“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.”

Mateus 5.10-12

“Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.”

2 Timóteo 3.12

Existiu uma fase da Igreja primitiva onde as perseguições foram constantes. Podemos dizer que se iniciou com Saulo terminando “oficialmente” com o Imperador romano Constantino, em 325. d.C., no Concílio de Nicéia. Diga-se oficialmente, pois ainda hoje a igreja continua sendo perseguida em países fechados ao Evangelho, e assim sempre será até a volta de Nosso Senhor.
E como cada um de nós compomos esse corpo, mesmo num país livre como o Brasil, sendo perseguidos, assim também é a Igreja de Jesus.

O que os 4 textos acima têm em comum? Além do fato de todos eles terem endereço no Novo Testamento, ambos falam sobre lutas e tribulações. E esse tema tem um espaço especial dentro das escrituras, com uma finalidade específica para a vida do verdadeiro cristão.

Hoje, andam dizendo e pregando que tribulação na vida do cristão é sinônimo de pecado ou falta de fé. Alguns não recebem bênçãos ou curas por questões de pecado ou incredulidade. Até pode ser, confesso que as vezes esses fatores possam impedir a ação divina. Porém, classificá-los como único motivo, foge da verdade bíblica.

É notório e histórico que a Igreja de Cristo cresceu e se fortaleceu em meio às tribulações. Os mártires da Igreja deram suas vidas pelo crescimento do evangelho. E hoje ainda o fazem, onde muitos cristãos são mortos por amor a Jesus. Porque Jesus permite então as lutas, as adversidades?

Porque, em primeiro lugar, pra tudo tem seu preço. Paga-se muito caro por uma determinada flor rara de se encontrar, ou por animais silvestres que encontram-se apenas em um determinado país. Aquilo que é raro, que é caríssimo. Da mesma maneira, para herdar o reino dos céus. Custou muito caro, o preço pago pelo Pai para que tenhamos a nossa salvação de uma maneira muito simples: aceitando o sacrifício de seu filho Jesus, e hoje, muitos acham que para ir ao céu não há preço a ser pago. Não há renúncia. Querem ir ao céu, mas pelo caminho estreito, dos prazeres e alegrias carnais.

Porém, outro motivo que vejo é a manutenção da nossa santidade. Após o encontro com Jesus, nosso velho homem precisa ser transformado. Velhos hábitos deixados de lado. Uma nova natureza precisa ser gerada e isso se fará em meios às lutas, pois aprenderemos a depender e buscar apenas no Senhor. E o fato de estarmos na luz é mais que um motivo para atrair as lutas até nós. É inevitável o choque quando estamos nas trevas e vamos para a Luz. Nosso comportamento se altera e isso incomoda quem ainda está nas trevas. Quando nos posicionamos ao lado de Jesus, vivemos sim um mar de rosas, porém, esquecemos que essas rosas possuem muitos espinhos que podem (e vão) nos machucar. Como já disse Jesus: “No mundo tereis aflições, mas tendes bom ânimo, eu venci o mundo”. Não nos é prometido ficar sem tribulações. Ao contrário. Teremos e venceremos (alguns, suportaremos) pois Jesus suportou e venceu.

Jesus nos chama de bem-aventurados (felizes) por termos sido perseguidos e nos compara aos profetas, que passaram pela mesma situação que passamos. Existe uma recompensa. Nosso problema é que o imediatismo nos domina. Queremos nossa recompensa agora, o que, nem sempre, acontecerá. As vezes virá ainda nessa vida, dentro do propósito divino, mas a promessa é para a eternidade.

Paulo parece ter encontrado uma fórmula para a vida plena do Cristão, que só vem com a tribulação. E tem cristão que só fica na “linha” quando o fogo aperta. Ele precisa estar sob forte tribulação para permanecer firme, pois é nesse momento em que mais ele busca ao Senhor, que mais está em sua casa, em oração. Por isso, podemos sim dizer que muitas vezes a tribulação vem da parte de Deus para moldar nosso caráter, para nos quebrantar, para gerar em nós um coração contrito, para aperfeiçoar nossa vida espiritual. Basta você comparar as lutas que Davi passou. Ele já era um servo fiel ao seu Deus, mas antes e depois de ser rei, foi preparado pelo Senhor nas lutas e tribulações. Muitos salmos de sua autoria foram escritos em momentos de grande tribulação. E qual o resultado? Bem, você conhece a história.

Deus ainda pode permitir que as tribulações venham da parte de Satanás, este, querendo sempre nos retaliar, numa verdadeira batalha espiritual. É onde temos que buscar discernimento para entender se é ou não, e se estivermos espiritualmente sintonizados com o Espírito Santo, saberemos entender.

Mas ainda posso te garantir, que Deus, em alguns casos não tem nada a ver com nossas tribulações (e pasmem, o diabo também não). Muitas vezes somos atribulados por causa de nossas atitudes impensadas, nossa ganância, nosso egoísmo, nossa concupiscência, nossa ansiedade, nossa precipitação em tomar decisões, dentre muitas outras. Quero dizer que nós trazemos a tribulação para dentro de nossas vidas, em muitos casos. E há permissão do Senhor, pois quase sempre não o consultamos sobre aquilo que vamos fazer.

Pelo exposto acima, em primeiro lugar dentro da Palavra de Deus, a tribulação tem espaço certo em nossas vidas. As circunstâncias dirão por quais motivos. O Espírito Santo há de nos revelar também.

Agora, com toda certeza, se após tudo isso serei um cristão melhor, um(a) bom(a) pai (mãe) e uma marido (esposa) amoroso(a); se com as lutas o meu ego e minhas vontades mortos e os meus defeitos com meu velho homem transformados; se com as tribulações ficarei firme nos caminhos do Senhor, serei fiel à sua obra, agarrando-me mais e mais com meu Deus e somente com Ele, e assim, com toda certeza, garantindo minha entrada no Reino, então, só posso dizer uma coisa: Que venham as tribulações!

Pr. Lucas Ferreira

Prefiro ser surdo!


“Mas os filhos de Belial disseram: Como poderá este homem salvar-nos? E o desprezaram e não lhe trouxeram presentes. Porém Saul se fez de surdo.” 1 Samuel 10.27

Saul acabara de ser ungido como Rei de Israel, conforme pedido do povo a Samuel. O povo sentia-se desorientado perante as batalhas e invejou as outras nações por que elas tinham um rei e eles não. Apesar desse pedido ter soado de maneira ruim aos ouvidos do Senhor (1 Sm.8.7; 10.19), Este, pela sua permissão, atendeu o pedido do povo, orientando que Samuel ungisse a Saul como rei.
Começa então, o período monárquico na nação de Israel, vindo posteriormente, Davi e Salomão, antes da divisão do reino. No texto acima, como em toda novidade, sempre há rejeições. Os rebeldes eram chamados de “filhos de belial”, e questionaram a nomeação de Saul, com desprezo.
O mais interessante, e onde quero chamar a atenção para essa meditação, foi a atitude de Saul. O texto diz que ele “se fez de surdo”. Saul, já na prerrogativa de Rei, poderia de mandando matar ou prender aqueles rebeldes. Ele tinha direito a isso, mas não o fez.
Já dizia o jargão popular: “É melhor ser surdo do que ouvir isso”. Muitas vezes, dentro de casa, da igreja, no trabalho, no relacionamento conjugal e familiar, dentro do ônibus, no trânsito, na fila do banco, no médico, etc... São inúmeras situações no nosso dia-a-dia que somos provocados, na equação de que toda ação tem uma reação, a reagir, explodir, dar uma resposta, etc... Quase sempre nossa reação não trará absolutamente nada de benéfico a nós. As vezes, logicamente, é necessário algum tipo de resposta, de atitude. Mas o que quero chamar sua atenção nessa leitura é que, quantas vezes poderíamos ter nos feito de surdo e evitado uma situação ainda pior? Quantas vezes poderíamos ter permitido a ofensa ter “entrado por um ouvido e saído pelo outro?
O problema é que muitas vezes permitimos que entre por um ouvido e vá direto ao nosso coração. É onde as setas do diabo inflamam com seu veneno nosso coração, que já manda um comando pro cérebro formulando uma reação. É quando a coisa piora. E aí uma grande bola de neve se inicia, pois um fala, o outro retruca, e muitas vezes em ambiente público, perto de outras pessoas, e em muitos casos, que têm conhecimento que somos cristãos (acaba virando um mau testemunho).
Nem sempre devemos nos fazer de surdos, mas em boa parte dele. Agir assim e ter controle sobre aquilo que realmente vai afetar sua vida. Muitos acabam desenvolvendo problemas emocionais e físicos (atenção cardíacos!) por conta das coisas que ouvem, mas não propriamente pelo que ouvem, mas por que deixarem que chegue ao coração.
A orientação de Paulo é “julgai todas as coisas, retende o que é bom” (1Ts.5.21). Dentre essas coisas, principalmente aquilo que ouvimos.
Tenha certeza querido irmão, que ser surdo, muitas vezes, é sinônimo de sabedoria e saúde física, emocional e espiritual. Busque diariamente, essa “santa surdez”.
Pr. Lucas Ferreira

Horário de Verão

Lembrando que o horário de verão terá início a 00:00 (zero hora) do dia 19 de outubro, próximo domingo.

Eventos!!!


Amados, este é somente um lembrete.

Dia 11/10 - Louvorzão na PIBFR às 19h;

Dia 12/10 - Culto das Primícias;

Próxima Semana:

Dia 19/10 - Piquenique (Oba!!!!) - saída da igreja às 7h;

Vamos lá, estar juntos é muito bom.

Aguarde próximos lembretes,

Fiquem na Paz.

Aniversário do Grupo de Coreografia Vidas no Altar

No dia 04/10, último sábado, aconteceu o Culto de Gratidão pelos 2 anos de existência do Grupo de Coreografia Vidas no Altar.

A participação dos Grupos Pedras Vivas e Diante do Altar foi um presente à parte.

Contamos também com a participação especial dos grupos: Mover dos Anjos (Caieiras) ...

... e Expressão de Louvor (IB Curuça - Santo André).

A Deus toda Honra e Glória!

Por Vidas que se colocam diante do Altar.

Estou cansado!

Cansei! Entendo que o mundo evangélico não admite que um pastor confesse o seu cansaço. Conheço as várias passagens da Bíblia que prometem restaurar os trôpegos. Compreendo que o profeta Isaías ensina que Deus restaura as forças do que não tem nenhum vigor. Também estou informado de que Jesus dá alívio para os cansados. Por isso, já me preparo para as censuras dos que se escandalizarem com a minha confissão e me considerarem um derrotista. Contudo, não consigo dissimular: eu me acho exausto.

Não, não me afadiguei com Deus ou com minha vocação. Continuo entusiasmado pelo que faço; amo o meu Deus, bem como minha família e amigos. Permaneço esperançoso. Minha fadiga nasce de outras fontes.

Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra de Deus. Já não agüento mais que se usem versículos tirados do Antigo Testamento e que se aplicavam a Israel para vender ilusões aos que lotam as igrejas em busca de alívio. Essa possibilidade mágica de reverter uma realidade cruel me deixa arrasado porque sei que é uma propaganda enganosa. Cansei com os programas de rádio em que os pastores não anunciam mais os conteúdos do evangelho; gastam o tempo alardeando as virtudes de suas próprias instituições. Causa tédio tomar conhecimento das infinitas campanhas e correntes de oração; todas visando exclusivamente encher os seus templos. Considero os amuletos evangélicos horríveis. Cansei de ter de explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.

Canso com a leitura simplista que algumas correntes evangélicas fazem da realidade. Sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é vista como uma conspiração satânica, e não como fruto de uma construção social perversa. Não consideram os séculos de preconceitos nem que existe uma economia perversa privilegiando as elites há séculos. Não agüento mais cultos de amarrar demônios ou de desfazer as maldições que pairam sobre o Brasil e o mundo.

Canso com a repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem riqueza poética. Sinto pena dos teólogos que se contentam em reproduzir o que outros escreveram há séculos. Presos às molduras de suas escolas teológicas, não conseguem admitir que haja outros ângulos de leitura das Escrituras. Convivem com uma teologia pronta. Não enxergam sua pobreza porque acreditam que basta aprofundarem um conhecimento "científico" da Bíblia e desvendarão os mistérios de Deus. A aridez fundamentalista exaure as minhas forças.

Canso com os estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los: sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais. Não há nada mais desolador que um culto pentecostal com uma coreografia preservada, mas sem vitalidade espiritual. Cansei, inclusive, de ouvir piadas contadas pelos próprios pentecostais sobre os dons espirituais.

Cansei de ouvir relatos sobre evangelistas estrangeiros que vêm ao Brasil para soprar sobre as multidões. Fico abatido com eles porque sei que provocam que as pessoas "caiam sob o poder de Deus" para tirar fotografias ou gravar os acontecimentos e depois levantar fortunas em seus países de origem.

Canso com as perguntas que me fazem sobre a conduta cristã e o legalismo. Recebo todos os dias várias mensagens eletrônicas de gente me perguntando se pode beber vinho, usar "piercing", fazer tatuagem, se tratar com acupuntura etc., etc. A lista é enorme e parece inexaurível. Canso com essa mentalidade pequena, que não sai das questiúnculas, que não concebe um exercício religioso mais nobre; que não pensa em grandes temas. Canso com gente que precisa de cabrestos, que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios. Acho intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma existência sob o domínio da lei e não do amor.

Canso com os livros evangélicos traduzidos para o português. Não tanto pelas traduções mal feitas, tampouco pelos exemplos tirados do golfe ou do basebol, que nada têm a ver com a nossa realidade. Canso com os pacotes prontos e com o pragmatismo. Já não agüento mais livros com dez leis ou vinte e um passos para qualquer coisa. Não consigo entender como uma igreja tão vibrante como a brasileira precisa copiar os exemplos lá do norte, onde a abundância é tanta que os profetas denunciam o pecado da complacência entre os crentes. Cansei de ter de opinar se concordo ou não com um novo modelo de crescimento de igreja copiado e que vem sendo adotado no Brasil.

Canso com a falta de beleza artística dos evangélicos. Há pouco compareci a um show de música evangélica só para sair arrasado. A musicalidade era medíocre, a poesia sofrível e, pior, percebia-se o interesse comercial por trás do evento. Quão diferente do dia em que me sentei na Sala São Paulo para ouvir a música que Johann Sebastian Bach (1685-1750) compôs sobre os últimos capítulos do Evangelho de São João. Sob a batuta do maestro, subimos o Gólgota. A sala se encheu de um encanto mágico já nos primeiros acordes; fechei os olhos e me senti em um templo. O maestro era um sacerdote e nós, a platéia, uma assembléia de adoradores. Não consegui conter minhas lágrimas nos movimentos dos violinos, dos oboés e das trompas. Aquela beleza não era deste mundo. Envoltos em mistério, transcendíamos a mecânica da vida e nos transportávamos para onde Deus habita. Minhas lágrimasnaquele momento também vinham com pesar pelo distanciamento estético da atual cultura evangélica, contente com tão pouca beleza.

Canso de explicar que nem todos os pastores são gananciosos e que as igrejas não existem para enriquecer sua liderança. Cansei de ter de dar satisfações todas as vezes que faço qualquer negócio em nome da igreja. Tenho de provar que nossa igreja não tem título protestado em cartório, que não é rica, e que vivemos com um orçamento apertado. Não há nada mais desgastante do que ser obrigado a explanar para parentes ou amigos não evangélicos que aquele último escândalo do jornal não representa a grande maioria dos pastores que vivem dignamente.
Canso com as vaidades religiosas. É fatigante observar os líderes que adoram cargos, posições e títulos. Desdenho os conchavos políticos que possibilitam eleições para os altos escalões denominacionais. Cansei com as vaidades acadêmicas e com os mestrados e doutorados que apenas enriquecem os currículos e geram uma soberba tola. Não suporto ouvir que mais um se auto-intitulou apóstolo.

Sei que estou cansado, entretanto, não permitirei que o meu cansaço me torne um cínico. Decidi lutar para não atrofiar o meu coração.
Por isso, opto por não participar de uma máquina religiosa que fabrica ícones. Não brigarei pelos primeiros lugares nas festas solenes patrocinadas por gente importante. Jamais oferecerei meu nome para compor a lista dos preletores de qualquer conferência. Abro mão de querer adornar meu nome com títulos de qualquer espécie. Não desejo ganhar aplausos de auditórios famosos.

Buscarei o convívio dos pequenos grupos, priorizarei fazer minhas refeições com os amigos mais queridos. Meu refúgio será ao lado de pessoas simples, pois quero aprender a valorizar os momentos despretensiosos da vida. Lerei mais poesia para entender a alma humana, mais romances para continuar sonhando e muita boa música para tornar a vida mais bonita. Desejo meditar outras vezes diante do pôr-do-sol para, em silêncio, agradecer a Deus por sua fidelidade. Quero voltar a orar no secreto do meu quarto e a ler as Escrituras como uma carta de amor de meu Pai.

Pode ser que outros estejam tão cansados quanto eu. Se é o seu caso, convido-o então a mudar a sua agenda; romper com as estruturas religiosas que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ainda há tempo de salvar a nossa.

Soli Deo Gloria.

Texto do Pr. Ricardo Gondim
Igreja Assembléia de Deus Betesda